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Estado tem mais 26 mortes por covid-19, metade delas em Campo Grande

Publicado em 22/08/2020 Editoria: Saúde


Secretário de Saúde afirma que não há indícios de estabilização dos números e que curva ainda é crescente
 
Mais 26 pessoas morreram em Mato Grosso do Sul vítimas de covid-19 conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), totalizando 722 óbitos desde o começo da pandemia. O crescimento em uma semana é de 20,7%, já que até o último sábado eram 598 mortes pela doença.
 
De acordo com o secretário de saúde Geraldo Resende, a taxa de letalidade atual é de 1,7% diante dos 41.888 casos confirmados da doença no Estado. O caso mais preocupante é em Campo Grande, responsável por metade das 26 mortes registradas e por 487 das novas 1.177 confirmações de ontem para hoje.
 
Preocupado, Resende afirma que não há nada que indique alguma estabilização da doença e a curva ainda é crescente. “Nada de estabilização. Estamos crescendo com média de 764 casos novos por dia. Campo Grande é a cidade que mais contribui, não apenas por ser a mais populosa, mas porque temos o vírus circulando forte por aqui”.
 
O secretário diz ainda que a Capital apresenta, na média, novos 378 casos e praticamente metade de todas as 41.888 confirmações são em Campo Grande, que registra hoje 18.120 casos e 74% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados.
 
“Dos 26 óbitos, 13 são na Capital, por isso que abrem vagas nas UTIs, porque 13 pessoas morreram, então abrem vagas”, lamenta, sustentando que a média móvel de óbitos por dia em MS é de 14,8 pessoas e na Capital, de 6,1. “Hoje ficamos muito acima da média, infelizmente”.
 
Internados – Há 544 pessoas internadas com covid-19 ou suspeitas da doença no Estado, sendo que 242 estão em leitos de UTI, tanto privados quanto públicos. Somente nos públicos, são 198 internados, e a taxa de ocupação é de 56%.
 
Na região de Campo Grande, essa taxa é de 74%, assim como em Corumbá. As macrorregiões de Dourados e Três Lagoas apresentam taxa de ocupação de leitos de UTI de 71% e 46% respectivamente.
 
Para Resende, os percentuais apontam para “vitória” na instalação de leitos, já que segundo ele, “a taxa de ocupação leitos mostra que instalamos leitos suficientes pra manter o compromisso de não deixar ninguém sem leito de UTI quando necessitado”.
 
No entanto, afirma que não basta haver vagas suficientes se há aumento expressivo de casos, uma vez que todas as cidades do Estado apresentam tendência de alta. “Em Campo Grande tínhamos há 15 dias, 12.493 casos e hoje chegamos a 18.120, o número é 45% maior. Nioaque tinha 68 e agora está com 241, é 254% maior”, relata. “Precisamos continuar nessa caminhada incessante para haver mais isolamento”, define.
 


› FONTE: Campo Grande News