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Pacientes vivem por conta da doação de órgãos e tecidos na Capital

Publicado em 20/09/2020 Editoria: Saúde


A doadora que residia em Terenos teve um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) e evoluiu para morte encefálica.
 
Muito comum entre as famílias com entes queridos mais velhos, é a doação bens ou até mesmo dinheiro, por meio de testamento. Mas, nesta sexta-feira, 18, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa coordenou a captação de rins e córneas de uma paciente idosa de 70 anos. A doadora que residia em Terenos teve um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) e evoluiu para morte encefálica.
 
Considerado raro em relação aos demais casos já presenciados pela OPO durante um acolhimento familiar, onde a maior dificuldade está relacionada à ligação afetiva ao ente falecido, geralmente mais jovem. “Essa família nos chamou atenção pelo fato de entenderem bem a situação desde o início. Nós temos que agradecer pela atitude tão altruísta e por compreenderem que, através deste gesto, outros pacientes que tenham uma melhora na sua qualidade de vida ” , destacou o enfermeiro coordenador da OPO, Rodrigo Gomes.
 
Sendo referência no atendimento aos pacientes neurológicos obrigados, a Santa Casa de Campo Grande possui um bom histórico em relação aos órgãos que são ofertados devido à boa manutenção desse potencial doador nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Esse cuidado, influencia na aceitação, pelos centros transplantadores em todo o país, dos órgãos aqui captados.
 
Nesta oportunidade, foram doados os rins, que devido a não compatibilidade de receptores no Estado, foram encaminhados para o Rio Grande do Sul, em voo comercial. Já as córneas doadasadas no Banco de Olhos da Santa Casa para serem analisadas e, posteriormente, implantadas em pacientes que demandam urgência e emergência do pronto-socorro para tratamentos ou procedimentos cirúrgicos.
 
Setembro Verde
 
Todos que quiserem, podem expressar a vontade de fazer doação de órgãos, nesse caso é preciso apenas informar a família, já que após a morte, só o familiar responsável pode autorizar a doação. Em vida, pode ser feita a doação de órgãos duplos como o rim, parte do fígado, parte do pulmão e a medula óssea.
 
Infelizmente, uma das tarefas mais difícil para se efetivar a doação de órgãos é uma aceitação da família, que, em praticamente metade dos casos recusa o gesto alegando não saber qual era o desejo do ente falecido a respeito do fato. E, por esta razão, terminam optando pela negativa quando acolhidos pela Organização de Procura de Órgãos da Santa Casa.
 


› FONTE: ASCOM Santa Casa de Campo Grande