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Senadores lamentam 500 mil mortes por covid-19, CPI divulga nota

Publicado em 20/06/2021 Editoria: Brasil


Renan, Omar e Randolfe, comando da CPI: "Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros"
 
O Brasil alcançou neste sábado (19) a triste marca de 500 mil vítimas de covid-19. O número foi divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa, a partir das informações das secretarias de saúde dos estados. Senadores integrantes da CPI da Pandemia divulgaram nota lamentando a estatística.
 
"Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem", diz a nota de pesar.
 
Assinam o comunicado os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Rogério Carvalho (PT-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA). Segundo os dados do consórdio, o Brasil contabiliza 500.022 mortes desde o início da pandemia e 17,8 milhões de casos confirmados. 
 
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prestou solidariedade às famílias pelo Twitter: "Meus sinceros sentimentos às 500 mil famílias brasileiras que perderam alguém para a Covid 19. Uma enorme tristeza nacional. Vamos manter o foco na prevenção e na vacina para todos".
 
Redes sociais
 
Outros senadores também se manifestaram. Para o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), essa foi a notícia que ninguém queria ler. "A vacina para a população precisa chegar ainda mais rapidamente e os cuidados não devem ser cessados", pediu.
 
Weverton (PDT-MA) comparou o número com o sumiço de uma cidade inteira de médio porte. "Uma tragédia nacional, que poderia ter sido evitada", afirmou.
 
Médica, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também ressaltou que a tragédia poderia ter sido evitada: "mortes que poderiam ter sido evitadas se houvesse coordenação nacional no combate ao vírus; se o governo não tivesse negado a ciência, não tivesse atrasado a compra de vacinas; se estimulasse o uso de máscaras, se não tivesse provocado aglomerações".
 
O senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) reforçou a importância da ciência no combate à pandemia. "Que a dor das famílias e a indignação de todos nós sirvam para que o Brasil não continue com os equívocos cometidos até agora", tuitou. "E que a ciência seja definitivamente, a base das ações contra esse mal em nosso país."
 
Também médico, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) lamentou o Brasil ser segundo país em número de mortes. "Apenas os EUA registram mais óbitos, com uma diferença: lá, os casos decaem, atrelados a um índice de 50% das pessoas com a segunda dose. No Brasil só 12% estão completamente protegidos."
 
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou não ser possível ficar indiferente ao fato. "Hoje não se discute culpa, ação, omissão, de países, pessoas, líderes. O momento não é para palanque político", lamentou.
 
Vacinas
 
No Instagram, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) registrou ter tomado sua primeira dose da vacina contra covid-19 no mesmo dia em que o Brasil atingiu a marca dos 500 mil mortos. "Em meio a tanta dor, fica difícil comemorar. É hora de união, de compaixão entre os brasileiros", declarou a senadora, solidarizando-se com quem perdeu entes queridos na pandemia. 
 
Também no Instagram, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) comparou as  perdas para a covid-19 à quase totalidade da população de Porto Velho, ou 27% dos cidadãos que vivem em Rondônia. “Não há palavras suficientes para lamentar essa terrível tragédia. Enquanto parlamentar, sigo trabalhando em busca de vacinas, oxigênio e insumos”, prometeu.
 
Os senadores Simone Tebet (MDB-MS), Cid Gomes (PDT-CE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Jean Paul Prates (PT-RN) Lucas Barreto (PSD-AM), Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA), Rogério Carvalho (PT-SE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Plínio Valério (PSDB-AM), Leila Barros (PSB-DF), Angelo Coronel (PSD-BA) e Kajuru (Podemos-GO) também prestaram solidariedade às famílias das vítimas. 
 
Veja a íntegra da nota de parte dos integrantes da CPI da Pandemia a seguir:
 
Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA.
 
Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao País.Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.
 
Asseguramos  que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes  da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.
 
Omar Aziz (Presidente CPI)
Randolfe Rodrigues (Vice Presidente )
Renan Calheiros (Relator)
Tasso Jereissati
Otto Alencar
Eduardo Braga
Humberto Costa
Alessandro Vieira
Rogério Carvalho
Eliziane Gama
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
 
Fonte: Agência Senado


› FONTE: Agência Senado