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Taxa de ocupação de leitos UTI Covid sobe para 35% em MS por desativação de leitos

Publicado em 07/10/2021 Editoria: Saúde


Com o avanço na campanha de vacinação, as taxas de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) têm caído a cada semana no país. Mato Grosso do Sul continua fora da zona de alerta para ocupação de leitos, mas a taxa aumentou para 35%, conforme boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Apesar do aumento, não há uma preocupação. Um dos motivos para o aumento na taxa de ocupação é a desativação de leitos, já que há menos pacientes graves no Estado. 
 
Durante a pandemia de coronavírus, muitos leitos foram habilitados para atender à situação de caos na saúde pública. Em junho, por exemplo, havia mais de mil pacientes internados em leitos clínicos e de UTI, enquanto atualmente são cerca de 100 internados em Mato Grosso do Sul. Com isso, os Estados começam a desativar parte dos leitos, o que leva ao aumento da taxa de ocupação. Para ter uma ideia do panorama de leitos, dados do portal Mais Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram que o Estado tem 366 leitos de UTI Covid atualmente. Em junho, eram 509 leitos de UTI.
 
Mato Grosso do Sul está entre os estados que tiveram o aumento da ocupação por conta da desabilitação dos leitos de UTI Covid. “Na última semana observaram-se reduções nos leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS em Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás”, informou a Fiocruz. 
 
Diante da melhora no cenário da pandemia, a Fiocruz fez alertas pontuais, como o reforço da importância da vacinação. Mato Grosso do Sul tem apresentado uma desaceleração no processo e alguns municípios chegam a recusar doses. 
 
“É fundamental que [a vacinação] continue sendo ampliada e acelerada. Precisam ser conciliados os objetivos de completar o esquema vacinal de quem só recebeu uma dose, administrar a terceira dose para grupos vulneráveis e estimular a adesão de quem tem resistido em se vacinar. Também é importante a expansão da vacinação de adolescentes e, espera-se, em breve, crianças”, reforçou a Fundação. 
 
Além disso, o boletim da Fiocruz ainda traz posicionamento favorável ao passaporte da vacinação no país. Conforme especialistas da Fundação, a adoção do passaporte estimula a população a se vacinar e garante a circulação de pessoas de forma mais segura, protegendo inclusive aqueles que não estão imunizados. “Todos os esforços para mitigar resultados negativos ainda passíveis de serem modificados devem ser empreendidos”.


› FONTE: Midiamax