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Seis horas após acidente, corpos são retirados de avião com desencarcerador

Publicado em 15/05/2019 Editoria: Polícia


Corpo sendo colocado em carro da funerária após ser retirado das ferragens de avião (Foto: Henrique Kawaminami)

Corpo sendo colocado em carro da funerária após ser retirado das ferragens de avião (Foto: Henrique Kawaminami)

Seis horas após o acidente, o corpo do médico ginecologista Pedro Arnaldo dos Santos, assim como o de sua esposa, Silvana Maria Pizzo dos Santos, foi retirado por volta das 12h20 de dentro da aeronave que caiu próximo ao Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, no início da manhã desta quarta-feira (15). Foi preciso o uso de um desencarcerador para realizar o procedimento.
 
Equipe do Corpo de Bombeiros foi novamente acionada para retirar os corpos presos às ferragens. Além do desencarcerador, os militares levaram enxadas, cordas, pá e um gerador para o local do acidente.
 
O primeiro corpo foi retirado cerca de quarenta minutos depois da chegada da equipe. No carro da funerária, os dois serão levados para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) da Capital.
 
O acidente que matou o casal Pedro e Silvana aconteceu por volta das 6h, após a aeronave decolou do aeroporto Santa Maria, na saída para Três Lagoas, com destino a uma fazenda no Pantanal.
 
Conforme apurado pelo Campo Grande News, o avião sobrevoou aproximadamente 100 metros, deu três voltas em círculo e caiu. O impacto da queda foi tão forte que a aeronave &39;&39;cavou&39;&39; um buraco no chão. Ao tocar o solo, ela pegou fogo.
 
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, em Brasília, está vindo para Campo Grande investigar as causas da queda do avião. A Aeronáutica e a Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) já estão no local.
 
O avião do médico tinha o CA (Certificado de Aprovação) válido até 26 de setembro de 2020. A IAM (Inspeção Anual de Manutenção) venceria somente no dia 13 de dezembro deste ano. A aeronave estava regular, portanto. Pedro tinha mais de 20 anos de experiência como piloto.
 
O casal de pecuaristas também tinha fazendas em Miranda e Piacatu, no interior de São Paulo. Pedro e Silvana deixam três filhas e netos.


› FONTE: Campo Grande News