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Além de guardas, PMs e policiais civis também podem fazer parte de milícia

Publicado em 24/05/2019 Editoria: Polícia


Investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) que resultou na descoberta de um arsenal no Jardim Monte Líbano, em Campo, e na prisão dos guardas municipais Marcelo Rios, Rafael Antunes Vieira e Roberto Vitor Kopetski, também aponta a participação de policiais militares e civis na milícia.
 
 
A suspeita da participação de policiais no crime foi revelada ontem (23) em nota divulgada pela GCM (Guarda Civil Municipal). Segundo a corporação, indícios do envolvimento de policiais militares e civis no caso foram levantados após depoimento de testemunhas.
 
Segundo o Delegado-Geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, a suspeita está sendo investigada e o envolvimento de policiais civis e militares no caso não está descartado. &39;&39;Pode ser que tenha. O que temos até agora é a afirmação da Guarda e não temos nada a afirmar contra. Não podemos divulgar nada por enquanto sob risco de prejuízo aos trabalhos de investigação&39;&39;, disse.
 
O Campo Grande News também entrou em contato com o Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Waldir Acosta, que informou que a PM ainda não foi informada sobre o caso.
 
Afastamentos - O guarda Marcelo Rios foi o primeiro preso por ligação com um arsenal encontrado no domingo (19) em uma casa abandonada no bairro Monte Líbano. Segundo a GCM, um procedimento administrativo foi aberto e o servidor afastado das funções.
 
Os outros dois guardas presos na noite de quarta-feira (22) por obstrução de Justiça, já que estariam ameaçando uma testemunha do caso, também responderão procedimento administrativo interno que, em caso de condenação, prevê penas que vão desde advertência até o desligamento da corporação.
 
Junto com os últimos dois guardas, também foi preso pelo mesmo crime o segurança Flavio Narciso Morais da Silva.
 
Arsenal – Em uma casa na Rua José Luiz Pereira, a polícia encontrou dois fuzis AK-47 calibre 76, quatro fuzis calibre 556, uma espingarda calibre 12, uma espingarda calibre 22, 17 pistolas, um revólver calibre 357 e várias munições (15 de calibre 762, 392 com calibre 762/39 para AK-47, 152 de calibre 556, 115 de calibre 12, 539 munições de calibre 9 mm, 37 de calibre .40 e 12 calibre 45), além de silenciadores, lunetas e bloqueadores de sinal eletromagnético, capaz de conter o sinal das tornozeleiras eletrônicas. As armas estavam municiadas e prontas para uso.
 
Os AK-47 encontrados na casa têm o mesmo calibre das armas usadas em três execuções na Capital –do chefe da segurança da Assembleia Legislativa, o subtenente Ilson Martins Figueiredo, de Orlando Silva Fernandes, o “Bomba”, e de Matheus Coutinho Xavier, filho de um capitão reformado da Polícia Militar. O armamento passará por comparação balística para confirmar se foram usadas em crimes.


› FONTE: Campo Grande News