Organização Criminosa responsável por estelionatos é desbaratada em MS
Publicado em 30/05/2019
Editoria: Polícia
Ação da Policia Civil combate estelionato em MS
Na data de hoje (29), a Polícia Civil através da 1ª DP - Primeira Delegacia de Polícia de Campo Grande, apresentou nove indivíduos presos em razão de integrarem organização criminosa responsável pelo cometimento de estelionatos nesta capital.
Conforme informações, após a prisão de 06 (seis) indivíduos nesta capital, a PC, por meio da 1ª D.P desencadeou uma operação policial para efetivar o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão no estado de São Paulo dos "gerentes" da organização criminosa responsável pelos estelionatos em que indivíduos se passando por funcionários de banco efetuam ligação telefônica para a vítima alertando a mesma de que seu cartão bancário havia sido clonado e que diversas compras indevidas haviam sido realizadas.
Tais indivíduos orientam a vítima a efetuar ligação telefônica para a central do Banco do Brasil. A vítima efetua a ligação, conforme orientada, mas a ligação é atendida por outro membro da organização que solicita a confirmação dos dados cadastrais da vítima e senha do cartão.
Após, os golpistas orientam a vítima a redigir uma carta não reconhecendo tais compras realizadas e inserir tal carta, juntamente com seu cartão bancário em um envelope e entrega-lo ao motoboy do banco, mediante identificação deste por uma senha.
Os cartões recolhidos são entregues a um outro membro da organização que efetua as compras e saques, conforme orientação do comando.
Entre os presos, está Reginaldo da Silva, 30 anos, que seria o ‘cabeça’ da organização criminosa, através da ajuda do grupo de operações especiais foi detido em São Paulo. Na ocasião foram cerca de 20 viaturas nas ruas da cidade.
Junto com os integrantes da organização foram apreendidos, 27 máquinas de cartão, notebooks, celulares, tabletes, além de utensílios, calçados e vestuário, que eram comprados para abastecer as lojas virtual e física da quadrilha.
A delegada Priscila Anuda, também da 1ª Delegacia, informou que a quadrilha é muito organizada e grande, cada integrante tem uma função especifica. Os ‘recolhedores’ de cartão por exemplo recebiam cerca de R$ 50 por ‘corrida’, mas nas contas bancárias deles foram encontrados depósitos de R$ 400 a cada recolhimento.
Segundo Priscila, o prejuízo com os golpes já chegou aos R$ 300 mil – com 97% das vítimas sendo idosos – e pode aumentar com o avanço das investigações que ainda não terminaram. Além de 40 boletins de ocorrência já registrados.
A operação policial contou com o apoio do GOE/S.P onde o "gerente " da organização criminosa foi preso, assim como objetos utilizados na prática do crime foram apreendidos e desvendado o modus operandi da quadrilha.
› FONTE: Sejusp
