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Dúvida sobre quando leitos estarão prontos reforça necessidade de isolamento

Publicado em 04/04/2020 Editoria: Cidade


Diante da incerteza sobre a entrega de materiais e equipamentos para enfrentar a pandemia do coronavírus, em razão da procura por vários países, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Rezende reforça a necessidade de que as pessoas sigam em confinamento. Ele explica que fica mais evidente a necessidade de retardar o aumento do número de casos de Covid-19. A estratégia era segurar as pessoas em casa até que fossem montados os leitos extras e assim a rede tivesse fôlego pra suportar a demanda, mas os materiais não chegaram.
 
 
A doença ainda hoje está seletiva, argumenta o secretário, citando que a maioria dos doentes é formada por pessoas que viajaram e se contaminaram em outros lugares, sendo que esta demanda tem se concentrado em hospitais particulares. Conforme ele, de 13 internados, somente 1 está na rede pública, em Dourados.
 
A preocupação, destaca, é com a transmissão comunitária, quando não será mais possível identificar como a pessoa se contaminou e atingir os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). Rezende diz que é preciso “cobrar insistentemente” que as pessoas sigam em isolamento.
 
O secretário torce para que o tempo corra a favor da saúde pública, para que seja possível chegar equipamentos, com a espera de entrega em breve de dez leitos de UTI pelo Ministério da Saúde e a possibilidade de aplicação de testes em um número maior de pessoas internadas. Ele relata que a Secretaria comprou 10 mil testes, que ainda devem ser entregues, e outros 15 mil estão em processo de compra. Concretizando-se essa quantidade, Rezende acredita que o Estado pode ser vanguarda no controle do número de pessoas positivadas para a Covid-19.
 
Essa semana, a Secretaria anunciava a ativação de mais 71 leitos para Campo Grande, nas redes pública e particular e também no interior, em Três Lagoas (10) Corumbá (10), Sidrolândia (3), Ponta Porã (10), Costa Rica (4), Paranaíba (10) e Dourados (17).
 
Ainda, o reforço de 281 leitos clínicos: 239 na Capital; 10 em Três Lagoas e 32 em Dourados e expectativa de ativar 48 leitos semi-intensivos no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, em Campo Grande.
 

No Estado, há 515 leitos de UTI, em sete cidades, sendo 377 geridos pela iniciativa pública e 138 são de hospitais da iniciativa privada. 
 


› FONTE: Campo Grande News