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Empresário sugere uso de força para abrir loja em Aquidauana

Publicado em 03/08/2020 Editoria: Cidade


Com foice e machado, empresário diz que pretende abrir loja se tiver apoio de outros comerciantes.
 
No momento em que Aquidauana tem quase 500 casos confirmados de contágio pelo coronavirus e mais 345 exames coletados ainda em análise no LACEN - Laboratório Central de Campo Grande, empresário com loja no centro da cidade usa grupo de whatts app para incentivar a violência e a desobediência ao decreto da Prefeitura Municipal de Aquidauana que instituiu o fechamento das atividades não essenciais até o próximo dia 7 - sexta-feira.
 
A prorrogação ou não do fechamento, segundo informações depende do comportamento do vírus em Aquidauana. Se caso os registros de casos continuarem avançando na atual proporção é possível que seja necessário estender o período de fechamento.
 
No áudio atribuído a um empresário aquidauanense, ele afirma que "Se vocês toparem amanhã, nós vamos chegar o pau, abrir amanhã. Cada um leva uma foice e um machado e deixa na porta".
 
Para entender a gravidade do contágio em Aquidauana basta verificar que ontem tínhamos 393 casos confirmados e hoje temos 447. Ontem eram 14 óbitos e na manhã desta segunda-feira (01) morreu uma senhora que residia no bairro Guanandi.
 
Os 53 casos positivos ativos estão divididos em: 22 indígenas e 31 não indígenas na zona urbana de Aquidauana.
 
Das 394 pessoas positivas ativas, 18 pessoas estão hospitalizadas, sendo 09 indígenas em leitos clínicos e 06 não indígenas em leitos clínicos dos hospitais Regional de Aquidauana e CASSEMS, além de mais 3 pessoas, sendo 2 não indígenas e 1 indígena nos leitos de UTI do Hospital Regional. 
 
Dos 15 óbitos, 11 são de indígenas e 4 não indígenas.
 
Por conta desta situação, o prefeito de Aquidauana, Odilon Ribeiro proibiu através do Decreto Municipal 114/2020 publicado na sexta-feira (31/07) a abertura do comercio não essencial. 
 
Pesquisadora da UFMS em estudos publicados, afirma que o período de fechamento é necessário para diminuir a circulação do vírus e também se ganha tempo para melhorar o quadro da doença dos pacientes.