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Madeleine morre no Pantanal durante viagem em um avião bi motor

Publicado em 22/05/2022 Editoria: Arte e Cultura


Fotos: Arquivo Pessoal/Thomaz Cividanes

Fotos: Arquivo Pessoal/Thomaz Cividanes

Pantanal se despediu de Madeleine (Karine Teles) de forma trágica, mas, do ponto de vista da teledramaturgia, em alto estilo. Em uma tentativa inusitada de ir atrás do antigo amor, José Leôncio (Marcos Palmeira), a influenciadora digital foi de última hora para a fazenda e, no trajeto, embarcou em um avião bimotor no meio de uma tempestade.
 
Aeronave e chuva são dois fatores que sempre dão final triste em novela, mas, para parecer real, exige o esforço técnico de uma grande equipe. Aqui, neste caso, foram mais de 50 profissionais envolvidos.
 
A cena ficou sob responsabilidade do diretor Thomaz Cividanes, que, ao longo de dois dias, se dedicou exclusivamente a esse momento.
 
“Em geral, a gente sabe que a Madeleine da primeira versão teve uma despedida inesperada por problemas pessoais. Não queria que a Madeleine da versão atual se despedisse do público de maneira leviana, supérflua.
 
Queria que a cena fosse uma grande homenagem à personagem e à própria Karine, de quem sou muito, muito fã”, explica Thomaz.
 
 
Para início de conversa, a equipe recebe o texto, com a informação de que o avião de Madeleine despencará dos céus, em um rio repleto de piranhas. Já que a cena é mais elaborada do ponto de vista técnico, a produção desenvolve um storyboard, um esboço no qual é desenhado como será filmado cada plano e enquadramento da sequência.
 
“Pra isso, em conversa com a equipe de direção da novela, achamos que cabia um flashback, não pedido em texto, que fosse um grande filme da vida dela na novela. E esse flashback entra como uma suspensão do tempo. É como se, com o avião prestes a bater, o tempo parasse e passássemos a acompanhar a vida dela”, discorre o diretor, que utilizou uma diária para toda cena com texto, e outra apenas para batida e impacto.
 
“A cenografia reconstruiu a lateral da porta do avião em que a Madeleine está sentada, além de um trabalho super preciso da equipe de efeitos pra que toda a chuva e neblina imprimissem o pânico que é estar perdido no céu. Além do efeito de água final, que fizemos com água real na Karine. Por fim, a equipe de computação foi fundamental pra criar todos os balanços necessários pra simular a turbulência”, contextualiza Thomaz. “Foi um trabalho em equipe, mesmo”.
 
O diretor ainda destacou a importância da intérprete em questão no momento.
 
 


› FONTE: G Show