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Professor acusado de estupro foi levado para o presidio de Aquidauana

Publicado em 24/01/2021 Editoria: Polícia


O professor e dirigente partidário, Florêncio Garcia Escobar, 55 anos, preso na noite desta sexta-feira (22), pela Polícia Civil de Aquidauana, foi encaminhado na tarde deste sábado (23) para o Estabelecimento Penal de Aquidauana, após autorização judicial, já que está respondendo por crime de natureza sexual, não é viável ficar em uma cela da delegacia da cidade.
 
A prisão ocorreu em cumprimento do mandado de prisão deferido pela Justiça, após pedido da delegada titular da DAM – Delegacia de Atendimento à Mulher, Joice Ramos, já que o professor é acusado de estupro contra sua afilhada e a irmã dela.
 
Após o caso vir à tona em dezembro do ano passado, outra acusação foi registrada na delegacia, onde a filha de um amigo de Florêncio, atualmente com 38 anos, relatou ter sido estuprada pelo professor há 24 anos atrás, quando esta era menor de idade, em uma viagem para a praia, que Florêncio organizou com um grupo de amigos.
 
Este crime prescreveu, porém ajuda a reforçar a denúncia das outras vítimas.
 
De acordo com informações levantadas pelo JNE, a prisão preventiva foi decretada no final da tarde desta sexta, onde policiais da DAM – Delegacia de Atendimento à Mulher de Aquidauana, saíram em diligência e o localizaram em sua residência. Ele não resistiu à prisão, porém afirmou que só falaria na presença de seu advogado.
 
A prisão foi deferida pela Justiça, após a delegada Joilce Ramos e sua equipe reunir as provas dos crimes de estupro de vulnerável, em especial Relatório de Atendimento Psicológico das vítimas e Laudo de Exame de Conjunção carnal, apresentadas ao Judiciário.
 
Florêncio será ouvido na segunda-feira (25), após pedido de seu advogado, que pediu prazo para ter acesso a todo inquérito policial, já que o acusado quer responder todos os questionamentos da autoridade policial, porém na presença de seu defensor.
 
 
Após casos serem divulgados, Florêncio foi afastado do Conselho Estadual de Saúde, onde era presidente e do Simted – Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação, em Aquidauana, onde atualmente era tesoureiro. “Petista roxo”, o professor acabou sendo expulso do PT – Partido dos Trabalhadores.
 


› FONTE: JNE