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Longen projeta utilização de 100% dos recursos do FCO disponíveis para MS

Publicado em 10/02/2020 Editoria: Política


O setor produtivo de Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,017 bilhões para operações do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) neste ano 2020 e a expectativa do presidente da Fiems, Sérgio Longen, é de utilização de 100% desses recursos. 
 
 
 
Ele destaca que esse montante é importante, tanto para o agronegócio, quanto para a indústria do Estado, cabendo aos empresários dos setores rural, industrial e comercial realizarem projetos que contemplem o uso desses recursos.
 
 
 
“Em 2019, Mato Grosso do Sul utilizou todos os recursos disponibilizados via FCO nos 79 municípios. Isso representa um avanço para o Estado, pois fizemos com maestria no ano passado e pretendemos repetir o feito em 2020. Desses R$ 2 bilhões, metade é destinada ao agronegócio e a outra metade ao setor industrial, então, temos R$ 1 bilhão à disposição para investimentos em melhorias, máquina e equipamentos, ou seja, um recurso de extrema importância para a indústria”, afirmou Sérgio Longen.
 
 
 
Na avaliação do superintendente do Banco do Brasil no Estado, Sandro Jacobsen Grando, os números de 2019 merecem ser comemorados e repetidos. 
 
 
 
“Ao aplicarmos 100% dos recursos destinados a Mato Grosso do Sul, temos a certeza de que atingimos o principal objetivo do FCO, que é trabalhar o desenvolvimento do Estado. Isso significa um aquecimento da economia e uma análise positiva do nosso empresário, que busca um financiamento para melhorar seu negócio”, destacou.
 
 
 
Melhora da economia
 
 
 
Ainda conforme Sandro Jacobsen Grando, a grande surpresa de 2019 foi a utilização de 100% dos recursos disponibilizados pelo FCO pelo setor produtivo. 
 
 
 
“Pelas informações que temos, foi um dos únicos anos em que aplicamos todos os recursos destinados ao empresarial. Tivemos uma procura muito grande das indústrias e do comércio. A prestação de serviço também aumentou, principalmente dentro do setor do turismo, que era um projeto que tivemos junto com o Sebrae”, explicou.
 
 
 
Os investimentos, de acordo com o superintendente do Banco do Brasil, demonstram que o empresariado acredita na melhora da economia. 
 
 
 
“Quando falamos do FCO Rural, falamos apenas de investimentos, mas quando se trata do FCO Empresarial, falamos de investimentos e capital de giro e tivemos uma boa procura nessas duas opções. Somando todo o FCO, fizemos 6.329 operações em 2019, ou seja, foram 6.329 clientes, resultando numa estimativa de 18 mil empregos gerados”, acrescentou.
 
 
 
Para 2020, a meta é novamente aplicar a totalidade do recurso e atender os 79 municípios do Estado. 
 
 
 
“Os recursos já estão disponíveis, as linhas operacionais do FCO estão todas abertas e estamos com uma demanda grande de procura. Continuando na velocidade que foi esse mês de janeiro, os recursos deverão ser gastos antes de dezembro. Isso significa que o empresário está antecipando os investimentos e isso é muito bom para o Estado”, completou.
 
 
 
Regulamentação
 
 
 
No mês passado, o CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO) reuniu-se na Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) para adequação da regulamentação do Conselho às normas nacionais e já aprovou 50 cartas-consulta que somam R$ 19 milhões em empreendimentos do setor empresarial e R$ 166 milhões do setor rural.
 
 
 
“O FCO é um instrumento fundamental para a política de desenvolvimento do Governo do Estado. O volume de projetos apresentados nesta primeira reunião do CEIF demonstra o nível de confiança do empreendedor na economia de Mato Grosso do Sul e sinaliza uma aceleração no ritmo de contratações que pode antecipar nossa meta de atingir 100% do recurso destinado ao Estado”, comentou o secretário Jaime Verruck, que também preside o CEIF/FCO.
 
 
 
Para o ano de 2020, o CEIF/FCO manteve a regra para apresentações de projetos e todas as operações de até R$ 500 mil podem ser feitas diretamente no banco, enquanto aquelas acima desse valor devem passa pela aprovação do Conselho.
 
 
 

 “A regulamentação foi adequada à norma nacional, com apenas alguns ajustes. Havia uma previsão legal de que até 50% dos recursos disponíveis em cada linha poderia ser usado para capital de giro e custeio. Nós reduzimos esse percentual para 40%, pois entendemos que a lógica do Fundo é o financiamento de novos investimentos”, explicou Jaime Verruck.


› FONTE: Conjuntura Online