Colheita de maconha no Paraguai explica apreensão recorde em MS
Publicado em 21/05/2020
Editoria: Polícia
Conforme o superintendente da PRF, Luiz Alexandre Gomes da Silva, as apreensões de maconha aumentaram neste ano em comparação com o mesmo período de 2019 (Foto: Marcos Maluf)
Auge da colheita de maconha no Paraguai explica a apreensão recorde de 28 toneladas e 28 quilos do entorpecente, realizada ontem (20) entre Tacuru e Iguatemi. Historicamente, a partir de abril e maio começa um fluxo maior de droga para o Brasil. Na manhã desta quinta-feira (21), o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), usou sua conta no Facebook para elogiar a ação em conjunto das policias federal e rodoviária federal. “Foi a maior apreensão da história do Brasil chegando perto de 30 toneladas”. Assista, ao vídeo, da apreensão.
Conforme o superintendente da PRF, Luiz Alexandre Gomes da Silva, as apreensões de maconha aumentaram neste ano em comparação com o mesmo período de 2019. Porém, o que chama a atenção nesse caso, segundo o superintende, é a quantidade de droga transportada de uma vez só e citou o trabalho em conjunto das policias para o êxito da apreensão. “Foi uma troca de informação com abordagem já direcionada”, explicou.
Segundo o delegado da Polícia Federal Cléo Mazotti, a Polícia federal fazia diligência na cidade, quando desconfiou do caminheiro hospedado em um hotel de Ponta Porã. A apreensão e o nervosismo do traficante chamaram a atenção da equipe policial que passou a monitorar o caminheiro. Já na estrada, na MS-295, por volta das 9h30, o veículo foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). “Como havia uma grande quantidade de droga, não foi difícil encontrar os primeiros fardos de maconha”, explicou Mazotti.
Vanderlei trabalhava como caminhoneiro e não tinha passagem pela polícia. Ele passará por audiência de custódia nesta manhã e na sequência deverá ser transferido para um presídio do Estado. A maconha foi encontrada em meio a uma carga de milho que estava sendo transportada em um caminhão Volvo, zero quilômetro. Indagado, o motorista contou que pegou o caminhão carregado com a droga em Ponta Porã e seguia para São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Pelo transporte receberia R$ 40 mil. A droga será incinerada. O caminhão não é do traficante e a polícia investiga se o dono do veículo tem envolvimento com o caso.
Os policiais destacam que seguem trabalhando e apreendendo quantidades significativas de produtos ilícitos, protegendo a sociedade mesmo durante a pandemia decorrente do novo coronavírus (covid-19).
› FONTE: Campo Grande News