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Deputados bolsonaristas são afastados de atividades na Assembleia Legislativa de SP

Publicado em 30/06/2020 Editoria: Brasil


Douglas Garcia e Gil Diniz foram removidos de atividades partidárias e comissões da Casa por um ano

Douglas Garcia e Gil Diniz foram removidos de atividades partidárias e comissões da Casa por um ano

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB-SP), determinou o afastamento, por um ano, dos deputados bolsonaristas Douglas Garcia e Gil Diniz (PSL-SP) de atividades na Casa. A decisão foi publicada em edição do diário oficial desta terça (30).
 
A ação ocorre um mês depois de o PSL comunicar a Assembleia sobre a suspensão de Gil e Douglas do partido, feita em fevereiro, mas que não havia sido colocada em prática até agora.
 
Com a decisão de Cauê Macris, os deputados estão oficialmente afastados de funções de liderança ou vice-liderança e os impede de orientar a bancada em nome do partido e de participar da escolha do líder do PSL durante o período de desligamento.
 
Os parlamentares ainda foram removidos da composição das Comissões Permanentes e Temporárias da Casa, bem como do Conselho de Defesa das Prerrogativas Parlamentares.
 
Douglas, até então, integrava a CPI das Fake News da Assembleia como suplente, que terá os trabalhos retomados nesta terça (30) e o tem como um de seus alvos.
 
Em maio, a Polícia Federal, no âmbito do inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez busca e apreensão no gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL), mirando seu chefe de gabinete, Edson Salomão, e um assessor.
 
Salomão é presidente nacional do Movimento Conservador, bastante presente em manifestações de rua pró-Bolsonaro, e é acusado de chefiar uma espécie de filial paulista do “gabinete do ódio”.
 
O assessor Rodrigo Barbosa Ribeiro, que também foi alvo da operação, coordena o Movimento Conservador na região de Araraquara, interior do estado de São Paulo.
 
O deputado estadual Gil Diniz (PSL), igualmente aliado de Jair Bolsonaro e defensor do presidente na tribuna, também é investigado pelo STF, embora não tenha sido alvo da operação de quarta-feira.
 
Em outubro de 2019, a Folha mostrou que Diniz montou uma central de fabricação e distribuição de dossiês e memes contra adversários.


› FONTE: Folha