Polícia Civil conclui inquérito contra suspeito de estupro, cárcere privado e tortura
Publicado em 18/07/2020
Editoria: Polícia
A Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba concluiu investigação em que um homem de 59 anos, em tese, estuprou e manteve em cárcere privado por 5 dias, bem como torturou uma mulher de 38 anos de idade entre os dias 6 e 10 de abril deste ano.
A investigação apontou que a vítima, a qual não tem residência fixa, foi mantida no imóvel por cinco dias após o suspeito acusá-la de ter subtraído um celular.
Segundo ela, o investigado a deixou apenas de calcinha, amarrou os seus braços para trás e passou a afogá-la numa caixa d’água para que confessasse o furto. Em seguida a agrediu fisicamente com um pedaço de madeira e disse que não sairia do imóvel e que, a partir daquela data (6/4), seria “prenda” dele. O investigado, já com a vítima muito lesionada, teria mantido relação sexual por reiteradas vezes durante os dias que a manteve em cárcere.
A Polícia Militar recebeu no dia 10/04 uma informação anônima de que uma mulher estava sendo mantida em cárcere e, ao comparecer no local informado, comprovou a veracidade dos fatos, porém não encontrou o investigado que havia saído há poucos minutos.
A ocorrência foi encaminhada à DAM para dar andamento às investigações. A equipe de investigações verificou, após encontrar outro cadastro nos sistemas policiais em seu nome, que havia contra ele um mandado de prisão expedido em razão de condenação por homicídio em face de sua ex-convivente na cidade de Camapuã.
Após o delito praticado no município da Paranaíba o suspeito fugiu, motivo pelo qual investigadores da DAM solicitaram auxílio de todas as forças policiais para que sua prisão fosse concretizada.
Em junho, durante abordagem na BR 158, policiais rodoviários federais efetuaram a prisão do foragido em razão do mandado de prisão anteriormente expedido pelo crime de homicídio.
Após declarações da vítima, depoimentos de testemunhas, bem como demais elementos de informação carreados aos autos do Inquérito Policial, a Delegada Titular da DAM, Eva Maira Cogo, representou ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do investigado, a qual foi deferida e cumprida.
› FONTE: PC MS