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Fora da área de emergência sanitária, MS monitora nuvens de gafanhotos

Publicado em 24/07/2020 Editoria: Cidade


Três nuvens de gafanhotos já foram identificadas pelo governo da Argentina na América do Sul, sendo duas na Argentina e uma no Paraguai. No mês passado, o governo estadual criou comitê para monitorar e definir ações de combate a ataques de gafanhotos nas lavouras de Mato Grosso do Sul.
 
Conforme o Senasa (Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar), os cientistas acreditavam que uma das nuvens era a mesma vista do Paraguai. Depois de reavaliação, foi apontado que o fenômeno se difere dos outros. Uma das nuvens permanecia na Argentina até domingo (19) enquanto que outra se aproximava do Brasil. Na manhã de ontem (23), a nuvem estava a 98 quilômetros da Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul.
 
Autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é por meio do despejo de agrotóxico em direção aos insetos. Os gafanhotos não representam risco direto para os seres humanos, mas em grupo, podem causar grandes prejuízos, devorando plantações em questões de horas.
 
Ao falar sobre o assunto no mês passado, o titular da pasta da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, disse que o caso já é conhecido e vem sendo monitorada há muitos anos. "É importante deixar claro que não temos a ocorrência da praga em nenhuma lavoura de Mato Grosso do Sul".
 
O secretário afirmou ainda que Mato Grosso do Sul e também o Rio Grande do Sul, em razão da fronteira com a Argentina, reforçaram a vigilância.
 
O Estado não está inserido no decreto de emergência sanitária porque as nuvens de gafanhoto que estão no Paraguai estão direcionadas para a Argentina, mas o monitoramento continua. “Caso haja modificações e deslocamento de ventos nós estabeleceremos a emergência e com isso colocaremos em prática um plano efetivo de combate, junto com Ministério que inclusive já estabeleceu o tipo de agrotóxico a ser utilizado, forma e dosagem”, explicou Verruck. 


› FONTE: Campo Grande News