Omissão não está no dicionário de quem administra Aquidauana
Publicado em 25/08/2020
Editoria: Saúde
Para esclarecer fatos, a direção do Hospital Regional Estácio Muniz se manifestou a respeito da Usina de Oxigênio, que atende a UTI e todos os leitos
A central de boatos instalada em Aquidauana por conta do pleito eleitoral tem criado fake news que aterrorizam a população e prestam um desserviço ao município portal de entrada do Pantanal.
Para esclarecer fatos, a direção do Hospital Regional Estácio Muniz se manifestou a respeito da Usina de Oxigênio, que atende a UTI e todos os leitos; é o coração da instituição hospitalar que presta relevantes serviços a coletividade, preservando e salvando vidas em tempos de pandemia.
No corpo humano o coração é órgão vital para a vida e bombeia sangue para todo corpo, na unidade hospitalar a central de gases medicinais também “bombeia” insumos para toda instituição hospitalar.
Assim, verifica-se que é de extrema importância o conhecimento desses gases como medicamentos e podem ser armazenados em cilindros ou tanques criogênico.
Voltando um pouco no tempo, em 2018, a administração já havia trocado a antiga Usina de Oxigênio por uma mais moderna, com capacidade geradora de oxigênio exclusivamente para os 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), atestado através de laudo técnico pela empresa que forneceu os equipamentos.
O Hospital Regional Estácio Muniz sempre contou com armazenamento de cilindros específicos para os demais leitos no Hospital.
Com a demanda de internações, devido a pandemia do novo coronavírus, já havia uma preocupação com o aumento do atendimento, então a prioridade foi a de substituir a Usina, mas por conta do momento que vivemos, as empresas não tinham os equipamentos "a pronta entrega", devido ao alto custo, tanto que a atual empresa que fez a substituição, em consenso com o Hospital de Paranaíba.
A empresa deixou de instalar uma usina naquele município, que estava com o quadro sem alterações e priorizar o hospital de Aquidauana em regime de urgência com a instalação de um equipamento que atende não só a UTI, como os demais leitos, com manutenção mensal de R$ 35,000.00 (trinta e cinco mil reais), a fim de evitar falhar mecânicas e garantir funcionamento de forma correta.
Na unidade hospitalar de Aquidauana os profissionais que atuam na linha de frente ficaram extremamente chateados com notícias infundadas sobre uma suposta deficiência do envio de oxigênio, que estaria deixando pacientes morrer.
Afirmação inverídica, já que um de nossos colaboradores, servidor efetivo, Mauricio Oliveira, junto com outros funcionários, sempre trabalhou incansavelmente na substituição de cilindros nos leitos hospitalares, não tinha dia, hora, noite ou madrugada e toda equipe estava empenhada em garantir qualidade no atendimento a esses pacientes com o oxigênio que estava armazenado, até a instalação da nova Usina.
Agora o equipamento comporta todo o Hospital. "Eu trabalhei fora do meu horário de expediente, até nas madrugadas, substituindo cilindros de oxigênio para os pacientes em leitos clínicos, não deixando faltar para ninguém, o que foi dito aí fora não é verdade", contou Mauricio.
A parceria da Prefeitura de Aquidauana foi primordial, já que viabilizou a construção de uma rede elétrica nova, para fornecimento de energia exclusivamente para os equipamentos da usina, para que não fosse comprometido os demais serviços do Hospital que dependem de energia.
"Engano de quem pensou que ficamos só olhando o problema. A troca da Usina de Oxigênio já estava sim sendo viabilizada, mas não é um equipamento que você pega na prateleira, dependíamos do fornecedor também, que deixou de atender outro município para instalar aqui no Hospital Regional, enquanto a finalização do processo não acontecia e com o aumento excessivo de atendimentos, equipes estavam se revezando para atender todos os pacientes nos leitos clínicos e também no Pronto-Socorro, profissionais estes que vestiram a camisa para salvar vidas", explicou o diretor administrativo do Hospital Regional Estácio Muniz, Joacir Gomes.
› FONTE: Com informações AAHA