A semana acaba com os piores números registrados desde o início da pandemia em Mato Grosso do Sul. Em 7 dias, foram 8.149 casos. Nem no pico de infectados, em agosto, havia tanta gente contaminada nesse período. Na semana passada, o índice já era crítico, com 7.122 testes positivos, mil a menos que agora, o que indica ritmo acelerado de evolução.
A quantidade de mortes também assusta: 86 pessoas perderam a vida em decorrência da covid-19 em Mato Grosso do Sul desde sábado passado.
O boletim epidemiológico desde sábado (12) traz 1.541 novos casos e 16 óbitos, 7 das mortes em Campo Grande. A vítima mais jovem é da Capital, homem morreu com apenas 44 anos e não relatou qualquer comorbidade que complicasse o quadro da doença.
A média móvel de testes positivos subiu consideravelmente nos últimos 7 dias, de 1.017 na 49ª semana monitorada, para 1.164 na 50ª, com quase 50 infectados por hora. O Estado sepulta em média de 12,2 moradores por dia, 1 a cada duas horas.
Também saltou a taxa de ocupação de UTIs. Pela primeira vez, a semana acaba com duas macrorregiões apontando mais de 100% dos leitos lotados. Em Campo Grande, por exemplo, são 104%. Mas segundo a Secretaria Estadual de Saúde isso ocorre porque leitos ativados nos últimos dias ainda não foram oficialmente registrados pelo Ministério da Saúde. O governo nega que qualquer paciente deixou de ser atendido por falta de leitos.
Já são 645 pessoas internadas, mais que o triplo do registrado há 1 mês. Em 12 de novembro, eram 211 hospitalizados e apenas 103 em UTIs. Hoje 264 pacientes em estado grave ocupando leitos de Unidades de Terapia Intensiva, a maioria em hospitais públicos.
› FONTE: Campo Grande News.