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Após Reviva, comerciantes e consumidores pedem por atrativos na 14 de Julho

Publicado em 27/01/2021 Editoria: Cidade


Revitalizada há pouco mais de um ano, a Rua 14 de Julho tem avaliação positiva de grande parte da população e comerciantes. No entanto, campo-grandenses ainda sentem faltam de alguns atrativos na via.
 
Pesquisa divulgada hoje pela Fecomércio aponta que maioria dos comerciantes pedem por estacionamento, enquanto a população dá preferência para eventos culturais.
 
Estudo de Pesquisa e Impactos Cumulativos do Comércio foi desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, a partir de uma demanda do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
 
A primeira etapa teve como foco as “tendências e percepções dos empresários e consumidores da Rua 14 de Julho.
 
As mudanças do Reviva Campo Grande na via foram aprovadas por 93% dos ouvidos, que classificaram a nova 14 de julho como moderna, inovadora, ampla e espaçosa.
 
Quando aos atrativos esperados após o Reviva, empresários apontam a necessidade de estacionamento (50%), eventos culturais (42%) e atendimento (33%).
 
Já os consumidores preferem eventos culturais (42%), segurança (40%) e curiosidades (38%).
 
“A preocupação inicial dos comerciantes com as vagas de estacionamento não foi destaque para a população, visto que o público se demonstrou mais interessado no consumo de experiências e no passeio que uma ida até a Rua 14 de Julho poderia propiciar, a partir de eventos, gastronomia e curiosidades, com segurança”, explicou a economista da Fecomércio, Daniela Dias.
 
De acordo com a economista, pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF) apontam que, no pós-pandemia, as pessoas pretendem sair, comemorar e buscar por mais experiências em grupo.
 
“E já que a 14 vem se demonstrando como possibilidade de consumo associada a passeio, atrativos culturais, gastronomia e família, nós vemos bastante potencialidade no pós-pandemia”, afirmou.
 
Coordenadora do Reviva Campo Grande, Catiana Sabadin afirma que, com a requalificação, a 14 de Julho ficou mais convidativa e se tornou um ponto turístico, com potencial de aumento do número de pessoas circulando.
 
“A importância de um trabalho desses é para conseguir ter a percepção depois da requalificação, da possibilidade de novos usos, das carências que ainda precisam ser resolvidas ou fomentadas”, comentou.
 
Reviva segunda etapa
A região central ainda passará por novas obras, na segunda fase do Reviva Campo Grande.
 
Serão 16,7 quilômetros de recapeamento, além de revitalização, que abrangerá as vias transversais à 14 de Julho, no quadrilátero das ruas 26 de Agosto/Barão de Melgaço, Antônio Maria Coelho, Padre João Crippa e Avenida Calógeras, além de outras vias.
 
Além do asfalto novo, projeto inclui novas calçadas, com acessibilidade; arborização, iluminação e arborização.
 
As ruas Barão de Melgaço e 26 de agosto receberão recapeamento, acessibilidade nas calçadas, arborização e lâmpadas LED.
 
A rua Antônio Maria Coelho e Maracaju serão contempladas com recapeamento da 25 de Dezembro até a Cabeça de Boi e revitalização entre a Rui Barbosa e Ernesto Geisel.
 
A Padre João Crippa ganhará recapeamento, acessibilidade nas calçadas, reforço da arborização e iluminação LED.
 
A avenida Calógeras terá uma ciclovia da Afonso Pena até a Costa e Silva, e outra da Orla Ferroviária até a avenida Gury Marques; além de recapeamento, acessibilidade nas calçadas, reforço da arborização e iluminação LED.
 
A rua José Antônio será o novo corredor gastronômico, além de receber recapeamento da Rua Amazonas até a Avenida Rodolfo José Pinho.
 
A rua Cândido Mariano ou Marechal Rondon receberá asfalto novo em toda sua extensão.
 
A avenida 13 de maio será contemplada com asfalto novo desde a Fernando Corrêa da Costa até a Júlio Nimer. Além disso, também será recapeada da Amazonas até a Avenida Rodolfo José Pinho.
 
A Dom Aquino e a Barão do Rio Branco também ganharão asfalto novo da 25 de dezembro até a Vasconcelos Fernandes.
 
A Joaquim Murtinho, 7 de setembro e 15 de novembro serão recapeadas da Avenida Calógeras até a Rua Padre João Crippa.


› FONTE: Correio do Estado