Portal de Aquidauana

Seja bem vindo,

Cotação
Aquidauana

"Não tem provas", diz defesa de réu por assassinato a membro do Comando Vermelho

Publicado em 03/02/2021 Editoria: Polícia


Fernando está sendo julgado desde às 8h de hoje, ele é acusado como mandante de morte em Tribunal do Crime, em novembro de 2018

Fernando está sendo julgado desde às 8h de hoje, ele é acusado como mandante de morte em Tribunal do Crime, em novembro de 2018

 
Fernando Barbosa da Silva, de 31 anos, está sendo julgado nesta quarta-feira (3) acusado de ser o mandante do "tribunal do crime" que resultou na morte de Edgar Nunes da Silva, de 22 anos, em 17 de novembro de 2018.
 
De acordo com o advogado de defesa, Willer de Almeida, não existem provas contra o réu. "A única coisa que foi encontrada é uma foto da vítima no celular dele. Está sendo acusado sem nenhuma prova contundente contra ele", disse Willer, em entrevista ao Campo Grande News.
 
Edgar foi encontrado carbonizado dentro de um Fiat Uno, em uma estrada vicinal no Jardim Anache, saída para Cuiabá, em Campo Grande. Ele foi morto por causa de uma foto publicada no Facebook, onde fazia símbolo que demonstrava apoio ao CV (Comando Vermelho), facção rival do acusado.
 
"Desde que iniciou o inquérito teve um menor envolvido que falou que participou do fato e contou quem mais participou. O nome do meu cliente nunca foi mencionado como envolvido por nenhum dos autores", alegou o advogado de defesa.
 
Fernando está preso no Instituto Penal de Campo Grande desde 2018, de acordo com o advogado, ele morava com os pais, trabalhava fazendo bicos e tem dois filhos.
 
"Na época a polícia falou que a tornozeleira que ele usava pelo crime de Maria da Penha não estava funcionando, por isso entraram na casa dele e pediram o celular. Ele entregou e aí viram a foto da vítima e acharam que ele tinha alguma ligação, mas não tem ligação nenhuma com esse crime", defendeu Willer.
 
Os outros dois envolvidos no crime,  Israel Alves Sarmento e Paulo Henrique da Silva Lemes foram condenados no ano passado. Israel foi condenado a 22 anos e 2 meses de prisão. Já Paulo foi condenado a 14 anos de reclusão. Os dois adolescentes que também participaram do crime estão sob custódia do Estado em Unidade de Internação.


› FONTE: CG News