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PF investiga lavagem de dinheiro por tráfico internacional de drogas

Publicado em 10/02/2021 Editoria: Polícia


Esquema criminoso funcionava a partir do Aeroporto de Viracopos

Esquema criminoso funcionava a partir do Aeroporto de Viracopos

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação Lavaggio, para apurar crimes de ocultação de bens e capitais obtidos com lucros provenientes de tráfico internacional de drogas, praticados a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
 
A investigação teve início a partir da análise de documentos e informações de inteligência policial obtidos durante a Operação Overload, que reuniu provas e identificou e bloqueou bens imóveis e dinheiro oriundos de ganhos ilícitos com o tráfico internacional de drogas de um dos investigados.
 
Hoje estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão e sete ordens judiciais de bloqueio de imóveis em Campinas e Monte Mor (SP), cujo valor pode chegar a mais de R$ 3 milhões.
 
Durante as investigações da Operação Overload, constatou-se que o investigado fazia parte do núcleo de operadores externo do tráfico internacional no Aeroporto Internacional de Viracopos, sendo um dos responsáveis pela organização e tratativas com investidores e traficantes estrangeiros da Europa, bem como pela cooptação de empregados internos do aeroporto.
 
Na Operação Overload, constatou-se que a movimentação de alguns investigados chegou a R$ 10 milhões, tendo sido apreendidos naquela oportunidade veículos e dinheiro no valor de R$ 3 milhões. Sete pessoas permanecem presas em decorrência da Operação Overload.
 
Nas apurações da Operação Lavaggio, a Polícia Federal identificou, ao menos, 20 atos de lavagem relacionadas ao investigado, contabilizando alienações de veículos e compras de imóveis (apartamentos, casas, chácaras), o que foi feito envolvendo familiares do investigado cujas rendas são incompatíveis com as transações, além de terceiros e pessoas jurídicas.
Os envolvidos responderão pelo crime de lavagem de dinheiro cuja pena pode chegar a 10 anos de prisão.


› FONTE: Agencia Brasil