Em campanha contra a violência doméstica, presidente da Amamsul visita TRE-MS
Publicado em 20/03/2021
Editoria: Região
“É de suma importância a parceria da Justiça Eleitoral com a Justiça Estadual no enfrentamento da violência contra a mulher”, destaca o Presidente do TRE-MS
O Desembargador Paschoal Carmello Leandro, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), recebeu, no gabinete da Presidência, a visita do Dr. Giuliano Máximo Martins, presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso Sul (Amamsul). No encontro também esteve presente o Juiz Auxiliar da Presidência, Dr. Fernando Cury.
A visita teve por objetivo difundir a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, idealizada pela Associação de Magistrados do Brasil (AMB) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que, por meio de apoio e parceria do TRE-MS, seja estudada a possibilidade de estabelecer convênio com a Coordenadoria Estadual da Mulher para a distribuição da mensagem também por meio dos cartórios eleitorais do Estado.
Em Mato Grosso do Sul a campanha está sendo desenvolvida Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJMS, de responsabilidade da juíza Helena Alice Machado Coelho.
Os objetivos da campanha vão além da compreensão do fenômeno da violência doméstica e familiar, mas também do enfrentamento e mitigação desse problema social que continua a oprimir mulheres em todo o Brasil.
O Desembargador Paschoal Carmello destacou ser de suma importância a parceria da Justiça Eleitoral com a Justiça Comum Estadual no enfrentamento da violência contra a mulher.
Campanha Sinal Vermelho
A campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” foi criada em junho de 2020, em razão da crescente curva dos casos de violência doméstica, após o isolamento social exigido como forma de conter a pandemia da COVID-19.
O objeto é incentivar que as mulheres vítimas de violência doméstica procurem ajuda por meio de um sinal específico: com um “x” vermelho desenhado nas mãos ou em um pedaço de papel, mulheres vitimadas pela violência doméstica podem denunciar o crime nas mais de 10.000 (dez mil) farmácias, conveniadas pelo país, que de imediato devem acionar a Polícia Militar para o atendimento adequado das vítimas.