Semana começa com restrições em Campo Grande, e Governo reduz atendimento
Publicado em 22/03/2021
Editoria: Saúde
A situação de grau extremo para a transmição da Covid-19 apresentada no Programa Prosseguir na última semana, levou a Capital do Estado adotar medidas mais duras com o objetivo de conter a o contaminação de mais pessoas e, consequentemente, melhorar a situação nos hospitais de Campo Grande.
Com feriados adiantados, a esperança é de que a população faça a sua parte e fique reclusa. O Governo segue o rito e os atendimentos da gestão estadual permanecem suspensos no que se refere ao atendimento presencial. Apenas os serviços essenciais estão com atividades normais.
Os órgãos públicos estaduais de Campo Grande estarão com as atividades presenciais suspensas no período de 22 a 26 deste mês, de acordo com Resolução conjunta assinada pelos secretários Ana Nardes (Administração e Desburocratização) e Sérgio Murilo da Mota (Governo e Gestão Estratégica), publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no final da tarde desta sexta-feira (19).
A medida não se aplica aos serviços públicos de saúde, segurança pública, assistência social nas residências inclusivas e nas casas abrigo, infraestrutura e fiscalizações tributária, sanitária, ambiental e meteorológica.
Prosseguir
Mato Grosso do Sul está em alerta para o contágio da Covid-19. Dos 79 municípios do Estado, 44 estão com alto grau de infecção para a doença e foram classificados com a bandeira vermelha do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que indica o funcionamento de atividades econômicas. A classificação vale até 1° de abril.
Com aumento de casos e mortes em todo o Mato Grosso do Sul, a avaliação dos municípios no Prosseguir piorou em relação a última atualização feita no final de fevereiro. Campo Grande, por exemplo, está na bandeira cinza, que significa risco extremo de contaminação.
Aumentou de 31 para 44 cidades na bandeira vermelha. Estão nesta situação as cidades de Amambai, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti e Dourados.
Além de Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, Itaquiraí, Japorã, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Três Lagoas.
Já na bandeira laranja houve uma queda de 38 para 32 cidades. Neste cenário a recomendação do programa é para atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco. Entram neste cenário: Água Clara, Alcinópolis, Anastácio, Angélica, Antônio João, Bandeirantes, Bataguassu, Bataiporã, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó e Camapuã.
Assim como Corguinho, Coronel Sapucaia, Douradina, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Ivinhema, Jaraguari, Ladário, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranhos, Rio Brilhante, Rio Verde, Sete Quedas, Sonora e Vicentina.
Já na faixa “amarela”, que é considerado o grau “tolerável”, houve redução de 10 para apenas dois municípios: Jateí e Novo Horizonte do Sul. O mapa também mostra que nenhum município das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados) estão na bandeira verde, que é considerado o “grau baixo” de contaminação do vírus.
› FONTE: Portal MS