Guilherme Rondon deixa o Pantanal para se vacinar em Aquidauana
O músico, compositor, violonista e interprete, o pantaneiro Guilherme Rondon deixou o pantanal durante a semana para vencer 6 horas de viagem da Fazenda Barra Mansa até a cidade de Aquidauana sob um sol escaldante.
Guilherme narra que durante o trajeto abriu e fechou 120 porteiras. “Mas, valeu a pena tanto esforço para tomar a vacina contra a COVID-19”, escreveu.
Paulista, criado em Corumbá, no Pantanal do Paiaguás, Guilherme Rondon esclareceu que estava isolado no Pantanal, de onde saiu apenas para ser vacinado no Drive Thru da Estação Ferroviária de Aquidauana montado pela Prefeitura através da Secretaria de Saúde.
Ele tomou a vacina a voltou de imediato para o pantanal, praticamente sem descer do carro. Teceu críticas ao Governo Federal e exaltou o SUS – Sistema único de Saúde.
Como um dos expoentes da música pantaneira, Guilherme Rondon, que já tem composições gravadas por um leque variado de artistas, emplacou várias canções como tema de novelas, falou com exclusividade ao Aquidauana News MS.
Em resposta ao nosso questionamento, Guilherme Rondon ressaltou que o remake da novela Pantanal vai ser muito legal para toda a região. "Ela deve ser gravada aqui na região do Rio Negro, onde eu moro", informou.
Também perguntamos a possibilidade de se ter uma música de sua autoria na novela, Guilherme Rondon frisou ser um sonho. "Tomara que entre alguma música minha, mas isso a gente só sabe quando sair a novela".
Guilherme Rondon deixou um abraço a todos e ressaltou a importância da vacinação contra a VOCID-19.
Sapicuá Pantaneiro
A esposa de Guilherme Rondon, Cláudia Medeiros vai realizar uma live no próximo dia 1º de abril às 16 horas para tratar do projeto Ponto de Cultura Sapicuá Pantaneiro que promove ações de valorização da arte e da cultura pantaneira.
Economia criativa, inovação tecnológica social e patrimônio cultural são temas que também serão abordados por André Lira e Claudia Medeiros na transmissão ao vivo pelo canal Faixa Pantaneira no You Tube.
Trata-se de um premiado projeto que possibilitou a criação muitas artesãs nas fazendas pantaneiras e nas cidades das bordas do pantanal principalmente na arte de fazer a faixa paraguaia. “Sem patrocínios há um bom tempo, mas com muita dedicação e amor a uma causa é possível colher bons frutos e ajudar muitas mulheres e famílias pantaneiras”.
