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Prefeitos discutem na terça emenda que beneficia educação com rateio do ICMS

Publicado em 16/04/2021 Editoria: Cidade


O presidente da Assomasul, Valdir Júnior. (Foto: Edson Ribeiro)

O presidente da Assomasul, Valdir Júnior. (Foto: Edson Ribeiro)

Prefeitos e prefeitas devem participar na próxima terça-feira (20) de uma videoconferência sobre a PEC 003/2020 (Proposta de Emenda à Constituição) que modifica as regras de rateio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) com objetivo de melhorar à área educacional dos municípios do Estado.
 
 
 
De autoria do deputado estadual Gerson Claro (PP), o texto teve parecer favorável aprovado, em 10 de março, pela CCJ (Comissão de Constituição Justiça e Redação), da Assembleia Legislativa.
 
 
 
A proposta tramita hoje nas comissões temáticas da Casa e prevê incentivo aos municípios a produzir melhores resultados na educação como forma de receber uma fatia maior do ICMS.
 
 
 
No último dia 5, o deputado Marçal Filho (PSDB) foi designado relator da matéria na Comissão Especial de Reforma Constitucional.
 
 
 
A videoconferência é uma parceria entre o mandato do deputado Gerson Claro e a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), tendo como convidados a secretária de Estado de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, e secretários municipais de educação. 
 
 
 
O presidente da Assomasul e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior, será um dos destaques da reunião virtual. 
 
 
 
Na prática, o encontro visa discutir os critérios pedagógicos a  serem estabelecidos pela pasta de Educação para definir os novos índices de distribuição proporcional do ICMS entre as prefeituras.
 
 
 
Atualmente, são necessários os seguintes critérios e percentuais para se chegar ao índice de participação de arrecadação do ICMS de cada cidade: valor adicionado (75%), receita própria (3%), que é, basicamente, a arrecadação dos tributos municipais, como o IPTU, ISS, ITBI e as taxas e contribuições de competência municipal.
 
 
 
Além do incentivo ao incremento da receita municipal, a leitura que o deputado faz que os gestores públicos vão ter que cuidar bastante do ensino público para ter o ICMS melhorado.
 
 
 
“Vamos ter um índice da educação, da mesma forma que temos o índice ecológico e de número de eleitores, e isso é um grande avanço, é mais que um incentivo, é garantia de crescimento dos investimentos e da qualidade da nossa educação”, justifica Gerson Claro.
 
 
 
CRITÉRIOS
 
 
 
O ICMS é o principal imposto de competência estadual e, conforme legislação, 25% da arrecadação retornam aos municípios de acordo com seu índice de participação. Trata-se da maior fonte de receita da maioria das prefeituras brasileiras.
 
 
 
Até o momento, eram necessários os seguintes critérios e percentuais para se chegar ao índice de participação de arrecadação do ICMS de cada cidade: valor adicionado (75%), receita própria (3%), que é, basicamente, a arrecadação dos tributos municipais, como o IPTU, ISS, ITBI, e as taxas e contribuições de competência municipal.
 
 
 
Há ainda a extensão territorial (5%), números de eleitores (5%), ICMS ecológico (5%) e uma parte igualitária entre os 79 municípios (7%).
 
 
 
Com a aprovação da PEC, o valor adicionado passa a ter índice de 65% e os 25% da arrecadação total, repassados aos municípios, podem chegar a 35%.
 
 
 
Os 10% agregados devem ser distribuídos com base em indicadores de melhoria dos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerando o nível socioeconômico dos alunos.


› FONTE: conjuntura online - Willams Araújo