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Polícia ainda não encontrou faca usada por homem para matar o namorado

Publicado em 27/04/2021 Editoria: Polícia


Leo Ribeiro Nascimento volta à delegacia após busca por faca (Foto: Adilson Domingos)

Leo Ribeiro Nascimento volta à delegacia após busca por faca (Foto: Adilson Domingos)

Preso ontem, autor levou policiais a local onde teria jogado faca, mas arma não foi encontrada
 
A Polícia Civil ainda não localizou a faca usada no assassinato de Rogério Figueiredo Loureiro, 33, ocorrido na madrugada de ontem (26) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Rogério foi morto com pelo menos 20 golpes na cabeça, no pescoço e na nuca pelo namorado, Leo Ribeiro do Nascimento, 27, preso ontem em Naviraí (a 366 km da Capital).
 
Na manhã de hoje, Leo Nascimento levou agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) até o local onde ele teria jogado a faca, mas a arma não foi localizada. O rapaz foi então conduzido de volta para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde está sendo interrogado pelo delegado Erasmo Cubas.
 
Ainda na noite desta segunda-feira, o delegado disse que Leo confessou o crime. Além disso, a polícia tem imagens e outras informações confirmando que o rapaz cometeu o assassinato sozinho. Leo também confirmou que os dois eram namorados, mas seria a primeira vez que os dois teriam se encontrado.
 
Logo após a prisão, o autor alegou ter praticado o crime supostamente por ter sido pressionado por Rogério e por outras pessoas a cometer “práticas ilícitas”, segundo as palavras do delegado.
 
“A gente acredita que tenha ocorrido desentendimento entre eles. Ainda estamos averiguando a hipótese de latrocínio, mas, a princípio, isso está mais distante”, explicou o delegado. A moto Honda Biz de Rogério foi usada por Leo para chegar até Naviraí.
 
Ex-funcionário de um hospital particular de Dourados, atualmente Rogério Loureiro fazia programas sexuais. Ele tinha anúncio em site de encontros sexuais usando o codinome de Davi Monteiro.
 
O crime - Rogério foi encontrado morto por volta das 11h de ontem pelo dono das quitinetes onde ele morava, na Rua Oliveira Marques, no Jardim Maracanã. Pela janela, o proprietário viu o rapaz caído e manchas de sangue no quarto.
 
Pessoas que moram em outras quitinetes informaram à polícia que durante a madrugada ouviram barulho e gemidos, mas não suspeitaram que se tratava de violência. 
 


› FONTE: Campo Grande News