Mulher condenada a 7 anos é alvo de força-tarefa contra estupro de criança
Publicado em 18/05/2021
Editoria: Polícia
Condenada a 7 anos de prisão por envolvimento no estupro da filha está entre os alvos da força-tarefa do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Polícia Civil e PM (Polícia Militar) para combater criminosos que praticam violência contra crianças. A mulher de 53 anos foi presa nesta manhã no Jardim Santa Emília, em Campo Grande.
Conforme apurado pela reportagem, a mulher foi presa por equipes da 7ª Delegacia de Polícia Civil e levada para a unidade policial no início desta terça-feira (18). Detalhes do caso e o envolvimento da mulher não foram divulgados. Mas pelo crime foi sentenciada a pena de 7 anos em regime semiaberto.
Pelo menos 15 pessoas foram presas até o momento. Um homem foi levado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Ele foi pego no Jardim Noroeste. Outro homem, preso no Jardim Tarumã, chegou escoltado e de bengala na 1ª DP (Delegacia de Polícia), no Centro da Capital. Um terceiro, pego nas Moreninhas, foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) prenderam um dos alvos no Parque do Sol e a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) também cumpriu mandados de prisão.
Ao todo, são 27 mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Campo Grande, contra condenados por crimes praticados contra crianças e adolescentes, a maioria por abuso e exploração sexual.
Equipes de várias delegacias da Capital e da Polícia Militar foram as ruas para dar cumprimento as ordens judiciais. Para evitar aglomeração, os presos são levados para delegacia responsável por cumprir o mandado, por isso há registro da operação em várias unidades da cidade.
A operação foi deflagrada “Dia D” do Maio Laranja. Nesta terça-feira, 18 de maio, é Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
A data foi instituída pela Lei Federal 9.970, de 2000, escolhida em alusão ao "Caso Araceli", a menina que aos 8 anos foi raptada, drogada e violentada física e sexualmente por vários dias, antes de ser morta, ter seu corpo desfigurado por ácido e abandonado em um terreno baldio em Vitória, no Espírito Santo. Araceli Cabrera Sánchez Crespo foi assassinada em 18 de maio de 1973. Vinte e um anos depois da criação da lei e 48 anos após a morte da criança, o crime segue impune.
Denúncias anônimas de violência contra crianças ser feitas pelo Disque 100, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.
› FONTE: CG News