Preso em operação, jovem “tirou virgindade” de menina de 12 anos
Publicado em 19/05/2021
Editoria: Polícia
Entre os alvos da Operação Araceli, que foi “à caça” de pessoas que fizeram vítimas crianças e adolescentes, está jovem condenado a 8 anos de prisão por “tirar a virgindade” de menina de 12 anos.
Consta na denúncia, que o crime aconteceu em 10 de setembro de 2012. O rapaz diz que conheceu a menina pelo Facebook e passou a conversa com ela. Naquele dia, mesmo sabendo que a garota tinha somente 12 anos surpreendeu a vítima na porta da escola e a convidou para “matar aula”.
A menina concordou em ir até a casa dele. “Os dois conversaram por algum tempo e, em seguida, passaram a ter relações sexuais, e após a cópula, assistiram televisão até o momento que o denunciado levou a vítima ao estabelecimento de ensino”, narra a acusação.
Avisada por funcionários da escola, a mãe da vítima a esperava em frente ao colégio quando a filha apareceu com o jovem. A menina contou o que havia acontecido e a mulher foi à polícia.
Laudo do exame de corpo de delito constatou que a garota havia perdido a virgindade. Em 2018, o rapaz foi condenado a 8 anos de prisão. Ele apelou da sentença, mas perdeu e tinha contra si, mandado em aberto desde julho de 2019. Ele foi preso ontem no Bairro Parati.
A operação - A Operação Araceli levou para a cadeia 30 pessoas condenadas por cometerem crimes contra crianças e adolescentes, principalmente violência sexual. Nem todos eram foragidos da Justiça.
Agentes do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), policiais civis e militares foram às ruas de ao menos 10 bairros de Campo Grande, na manhã de ontem, “à caça” de 27 alvos, dos quais 20 foram localizados.
De acordo com o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, da 69ª Promotoria de Justiça, nos últimos 10 dias, durante os levantamentos de campo para as buscas marcadas para a força-tarefa, 10 pessoas foram presas.
A operação foi deflagrada no Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, 18 de maio.
A data foi instituída pela Lei Federal 9.970, de 2000, escolhida em alusão ao "Caso Araceli", a menina que aos 8 anos foi raptada, drogada e violentada física e sexualmente por vários dias, antes de ser morta, ter seu corpo desfigurado por ácido e abandonado em um terreno baldio em Vitória, no Espírito Santo. Araceli Cabrera Sánchez Crespo foi assassinada em 18 de maio de 1973. Vinte e um anos depois da criação da lei e 48 anos após a morte da criança, o crime segue impune.
› FONTE: Campo Grande News