Aumentam casos de violência contra idosos em MS no segundo ano de pandemia
Publicado em 15/06/2021
Editoria: Polícia
Mais vulneráveis, idosos dificilmente denunciam casos de violência por conta própria - Foto: Cristian Newman/ Unsplash
No segundo ano de pandemia em Mato Grosso do Sul, os casos de violência contra idosos cresceu cerca de 5,2% neste período de janeiro a maio de 2021.
Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) obtidos pelo Jornal Midiamax mostra que esse números resgistrou aumento se comparado ao mesmo período do ano passado. Vale ressaltar que este é o segundo ano de pandemia e isolamento social, tempo em que agressores podem estar passando mais tempo com os idosos.
De janeiro a maio de 2021 já foram registrados 301 casos de violência. Já em 2020, nesta época, os registros mostravam 286 ocorrências em MS. Os atos violentos se concentram principalmente no interior do Estado
Em 2020, esse número se dividia entre 101 casos em Campo Grande e 185 no interior. Nesta ano são 106 e 195 respectivamente.
Apesar de o Estatuto do Idoso, instituído pela Lei 10.741/2003, garantir direitos às pessoas com idade igual ou maior que 60 anos, com frequência se tem notícia de quebra ou não do cumprimento de direitos básicos, como à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária.
O Estatuto do Idoso descreve a violência contra o idoso como qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.
Muitos idosos, porém, não denunciam a violência sofrida por medo ou por vergonha, uma vez que, na maioria das vezes, as agressões ocorrem já há bastante tempo e dentro do próprio domicílio.
Estelionado
É muito comum também estelionatários aplicaram golpes em pessoas idosas, que geralmente são mais vulneráveis, sendo que de 2020 para 2021, MS registrou um aumento de 63% nos casos de estelionato. Em 2020 foram 328 (149 na Capital e 179 no interior), contra os 536 casos (241 Campo Grande e 295 demais cidade) desde ano.
› FONTE: Midiamax