PM reage a ataque e mata técnico de informática em bairro da Capital
Publicado em 23/11/2021
Editoria: Polícia
O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (23), na Rua Paulo Hideo Katayama, no União II, no Conjunto União
Após surtar, tentar esfaquear moradores e agredir policiais, o técnico de informática Marcelo de Andrea Nahabedian, 47 anos, foi baleado por uma equipe da PM (Polícia Militar) e morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (23), na Rua Paulo Hideo Katayama, no União II, no Conjunto União II, em Campo Grande.
Marcelo era conhecido na região por ser usuário de drogas, inclusive, ele já foi personagem de matéria do Campo Grande News em junho do ano passado, quando foi baleado também por uma equipe policial ao ameaçar explodir a casa onde vivia.
Conforme apurado pela reportagem, nesta manhã, Marcelo pulou o muro da casa do vizinho e armado com três facas, ameaçou matá-lo. A polícia foi acionada e Marcelo saiu correndo em direção a outros moradores. “Ele ameaçava esfaquear todo mundo”, disse a gestora pública Esther Ricaldis Vital, 33 anos.
Na sequência, Marcelo foi para cima de outro rapaz, que só não foi atingido, porque se defendeu com uma cadeira. Ao chegar e encontrar a situação, a polícia atirou na perna dele para que cessassem as agressões, mas sem sucesso.
Mesmo ferido, Marcelo tentou agredir os policiais e acabou baleado com outro tiro na barriga. Ele foi socorrido pela própria equipe policial e levado para a UPA Leblon, onde morreu. Na calçada onde o rapaz foi baleado, havia marcas de sangue.
Os vizinhos contaram que Marcelo foi nascido e criado no bairro, mas se envolveu com droga e, desde então, vinha causando transtornos para a família e aos vizinhos. “Há dois meses, ele quase matou o pai dele”, contou Esther.
Caso - No dia 11 de junho do ano passado, Marcelo foi baleado por uma equipe do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) ao ameaçar explodir a casa onde vivia. Ele foi socorrido, ficou internado dias na Santa Casa e antes de receber alta, fugiu da unidade de saúde.
Na ocasião, o pai dele, Armênio Nahabedian, contou que o filho era funcionário público, havia cursado duas faculdades, mas que caiu no mundo das drogas. Marcelo chegou a ficar internado em clínicas de reabilitação, mas sem sucesso na recuperação.
› FONTE: Campo Grande News