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Clientes de seguradoras podem ficar sem guincho em Mato Grosso do Sul

Publicado em 20/04/2019 Editoria: Região


Quem tem veículo com seguro e assistência 24 horas não deve ficar surpreso se neste feriado prolongado o serviço de guincho demorar muito para atender, ou mesmo nem chegar. É que a categoria deve parar neste fim de semana, em protesto contra as companhias de seguro. Clientes de até 20 seguradoras poderão ser prejudicados pelo protesto, que teve adesão dos principais prestadores de serviço do setor em Mato Grosso do Sul. 
 
O proprietário de uma das companhias contratadas pelas seguradoras, que pediu para manter seu nome em sigilo por temer represálias das companhias, afirmou que os casos emergenciais serão atendidos. “Pode ser uma ocorrência com uma criança num carro, ou uma outra situação delicada”, afirmou. No entanto, para qualquer outro tipo de chamado, os caminhões guincho não sairão de suas bases. “Se a pessoa foi passear na avenida, e teve um problema no carro, a chance de ela ter de deixar o carro por lá, é grande”, complementou. 
 
A classe reivindica reajuste emergencial imediato, com pagamento mínimo a partir de R$ 2 por quilômetro rodado, além de R$ 150 fixos, por saída. Atualmente, diz a categoria, o valor médio pago é de R$ 1,40 por quilômetro, mais o valor fixo de R$ 65. 
 
Além disso, os motoristas de guincho reclamam do não cumprimento de parecer já atendido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que reconhece a atividade da categoria como transporte de carga, e não apenas como prestadores de serviço. 
 
Em Mato Grosso do Sul a frota de guichos é de aproximadamente 100 caminhões. “A adesão é de 70% da categoria”, disse o proprietário de empresa de transporte. 
 
A restrição vale somente para clientes de seguradoras. Para os que quiserem contratar o serviço particular, os guincheiros continuam atendendo. 


› FONTE: Correio do Estado