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Para despistar, chefões do tráfico alugavam galpões para ‘venda de frangos’

Publicado em 29/04/2022 Editoria: Polícia


Parte da quadrilha presa que fazia o tráfico interestadual de maconha, em Campo Grande, alugava galpões para a ‘venda de frangos’ em uma tentativa de despistar tanto a polícia como o locatário do local. Em uma operação nessa quinta-feira (28), um dos filhos do chefão do tráfico acabou preso.
 
A caseira que tomava conta do galpão alugado pela quadrilha, no Jardim Noroeste, contou aos policiais que os dois homens que fizeram o contrato de locação se diziam sócios e falavam que trabalhavam com a venda de frangos. Ainda segundo os relatos dela, o caminhão foi deixado no local, carregado e descarregado dois dias seguintes.
 
Ela ainda relatou estranhar o fato de um dos autores ter colocado um cadeado extra no portão e o caminhão ficar tanto tempo guardado no local, sendo descarregado e carregado com paletes sem sair do galpão. A saída do veículo aconteceu 20 dias depois, quando ocorreu a prisão do caminhoneiro contratado para fazer o serviço e do filho do chefão do tráfico. 
 
Prisão
O filho do chefe da quadrilha foi preso quando deixava o galpão, no Jardim Noroeste, na madrugada de ontem. No lugar estava o caminhão que faria o transporte da droga para São Paulo. A droga estava escondida em meio aos paletes. O motorista do caminhão também foi preso.
 
Parte da quadrilha foi presa na primeira fase da operação que aconteceu no início do ano, onde foram apreendidas cinco toneladas de drogas. A quadrilha tinha a logística de sempre alugar galpões na cidade onde a maconha era armazenada até atingir um grande volume para fazer o transporte.
 
Eles contratavam motoristas para levar a droga. Geralmente, a maconha ficava estocada de 20 a 30 dias até ser transportada para o estado paulista. Foi descoberto que o filho do chefe da quadrilha tinha em seu nome cerca de sete veículos.
 
Entre os veículos havia alguns de luxo, como Camaro a Porsche, além de carros mais populares. Uma das carretas foi abordada na MS-040. Os dois chefões já foram identificados, mas ainda não foram presos.
 


› FONTE: Midiamax