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Motorista é preso por matar casal e atingir 6 veículos na BR-376

Publicado em 08/07/2022 Editoria: Trânsito


Local onde aconteceu a tragédia. (Foto: Corpo de Bombeiros)

Local onde aconteceu a tragédia. (Foto: Corpo de Bombeiros)

Segundo a polícia, caminhoneiro assumiu risco, pois sabia que era epilético e dirigia após horário permitido.
 
Caminhoneiro de 35 anos, que atropelou e matou um casal de motociclistas na noite de quarta-feira (6), foi preso em flagrante por duplo homicídio no trânsito. O acidente aconteceu na BR-376, em Ivinhema, a 289 km de Campo Grande. Débora Laide Batista Honório e Rodrigo Silvestre de Almeida morreram na hora.
 
Segundo a Polícia Civil, o caminhoneiro trafegava na via, após as 18h, com um veículo bi-trem de nove eixos e um total de 25,5 metros, violando assim a resolução do Contran que regulamenta o tema. Ele negou estar sob efeito de drogas ou álcool. Chegou a ser feito o etilômetro que deu negativo para embriaguez.
 
Durante atendimento o caminhoneiro convulsionou, o que chamou atenção da polícia. Ele negou também que já tivesse outras convulsões, porém em checagem a polícia descobriu que o homem sofreu de convulsões do mesmo tipo em 2017 e outras duas vezes em 2020, sendo internado em hospitais.
 
Com o histórico, a polícia entendeu que o caminhoneiro possui quadro de epilepsia ou outro causador de convulsões frequentes, e omitiu o fato da equipe visando se evadir da responsabilização.
 
Por isso, ele então deve responder por homicídio doloso porque assumiu risco, já que tinha plena consciência de que não poderia exercer a atividade de motorista de caminhão, e omitiu tal fato da equipe médica e dos policiais. Situação que aliou com o acidente em que ele colidiu em vários carros e não parou, além de conduzir um veículo de grande porte fora do horário permitido.
 
Mesmo ele negando, quatro pessoas foram ouvidas e afirmaram que o caminhoneiro invadiu a pista contrária. Ele foi socorrido após o acidente, segue sob escolta da Polícia Militar no hospital e aguarda audiência de custódia.
 


› FONTE: Campo Grande News