Enfermeiros e técnicos de enfermagem do município de Campo Grande correm o risco de serem duplamente penalizados na questão salarial.
Depois da suspensão do piso nacional da categoria, pelo STF, o risco agora é que a prefeitura de Campo Grande não tenha dinheiro em caixa para pagar, a partir de janeiro do ano que vem, 15% a mais nos salários da maioria dos enfermeiros e técnicos, a título de promoção.
Esse foi o tema abordado nesta terça-feira, 13 de setembro, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta.
Ele explicou que o Plano de Cargos e Carreira (PCC) que estabeleceu o reajuste no ato da promoção foi criado pelo então prefeito Marquinhos Trad. “Mais uma casca de banana deixada por ele no caminho da sucessora, a prefeita Adriane Lopes, que assumiu a gestão com o caixa zerado”, disse o jornalista.
“Ele criou o benefício já sabendo que não estaria mais na prefeitura quando a conta chegasse. E é justamente isso que vai acontecer. Quem vai ter que se virar para fazer o pagamento é a prefeita Adriane Lopes. Mais uma cortesia com o chapéu alheio”, finalizou Edir Viégas.