PMA e UNIDERP ministram curso de taxidermia de animais silvestres
Publicado em 21/10/2022
Editoria: Polícia
A Polícia Militar Ambiental e a Universidade Anhanguera-UNIDERP iniciarão segunda-feira (24) às 08h00, um curso de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais. O curso de extensão com 40 horas/aulas visa a preparar os animais, retirando todo o músculo do animal afetando o mínimo possível a pele para em seguida realizar a conservação e taxidermia. O curso com duração de uma semana vai até sexta-feira (28) com 40 participantes entres alunos de medicina veterinária e Policiais Militares Ambientais.
Nesta semana serão tratados espécimes de onça-pintada, arara, quati, porco-espinho e filhotes de porco-monteiro, veado-campeiro, tamanduá-bandeira e tamanduá-mirim, entre outros. Neste curso também serão montados (taxidermizados) animais, inclusive, um jacaré e uma onça-parda que foram preparados e conservados em curso anterior. Os animais serão utilizados em trabalhos de Educação Ambiental, especialmente, no Bioparque, e na Fazenda Green Farm CO2 Free em Itaquiraí que é um maiores projeto de sustentabilidade e preservação ambiental do mundo.
OBJETIVO DO CURSO DE TAXIDERMIA
O Curso de Taxidermia objetiva aos alunos o aprendizado, primariamente de anatomia, mas também de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus, o que não impede de montarem outros animais que não tenham restrição de captura e abate, peixes por exemplo e montá-los para a venda, animais de estimação, quando as pessoas preferem conservar seus bichos ao morrerem.
Para a PMA, o trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos. Também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).
Além disso, é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.
› FONTE: PMA MS