Reservas decidem e Japão supera Alemanha por 2 a 1 na estreia da Copa
Publicado em 23/11/2022
Editoria: Esporte
Germânicos protestaram tapando a boca por veto à braçadeira One Love
Pouco mais de 24 horas depois da Argentina ser derrotada pela Arábia Saudita, a zebra passeou novamente na Copa do Mundo do Catar. Nesta quarta-feira (23), a tetracampeã mundial Alemanha foi supreendida e perdeu de virada para o Japão, por 2 a 1, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha, na abertura do Grupo E.
É o segundo Mundial seguido em que os alemães iniciam a participação com derrota. Na edição anterior, na Rússia, a seleção europeia foi superada pelo México, na primeira rodada, por 1 a 0. Os japoneses, por sua vez, repetiram 2018, quando também largaram com uma vitória por 2 a 1, sobre a Colômbia.
A chave de germânicos e nipônicos ainda conta com Espanha e Costa Rica. O duelo entre os outros integrantes do Grupo E será o próximo desta quarta-feira, a partir de 13h (horário de Brasília), no Estádio Al Thumama, também em Doha.
Os próximos compromissos de Japão e Alemanha serão no domingo (27), pela segunda rodada. Às 7h, os Samurais Azuis pegam a Costa Rica no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. No fim do dia, às 16h, os germânicos têm pela frente o clássico com a Espanha, no Estádio Al Bayt, em Al Khor.
Protesto alemão
Antes de a partida começar, os alemães fizeram protestos. Na pose para a foto oficial, após a execução dos hinos nacionais, os jogadores levaram a mão direita à boca. A Alemanha era uma das seleções cujos capitães utilizariam uma braçadeira com a expressão "One Love" ("Um Amor", na tradução do inglês), em apoio à causa LGBTQIA+, mas que foram pressionadas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) a recuarem. A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.
O goleiro Manuel Neuer, capitão alemão, ainda tentou escondeu a braçadeira que utilizava, disponibilizada pela Fifa. Em entrevista coletiva no sábado (18), o presidente da federação germânica, Bernd Neuendorf, reclamou da entidade responsável pelo Mundial pedir "foco no futebol" a quem pretendia se manifestar contra denúncias de violações a direitos humanos no Catar.
› FONTE: Com Agência Brasil