Portal de Aquidauana

Seja bem vindo,

Cotação
Aquidauana

Cachorro amarrado em ponto de reciclagem é morto a tiros por estar latindo

Publicado em 24/11/2022 Editoria: Polícia


Na tarde da ultima terça-feira 22/11, a Polícia Civil identificou um homem de 28 anos, suspeito de matar um cachorro com disparos de arma de fogo. O caso aconteceu em Mundo Novo e foi investigado pela delegacia local.
 
O fato ocorreu na segunda-feira, 21/11, e conforme apurado, na oportunidade o suspeito caminhava por uma estrada rural do município, na posse de uma arma de fogo, do tipo revólver, calibre 38, momento em que avistou o cão amarrado em um terreno onde funciona uma reciclagem.
 
O homem teria então se aproximado e efetuado disparos contra o animal.
 
Poucos minutos depois, a proprietária do animal chegou ao local e percebeu que o cão estava morto e apresentava perfuração por disparo de arma de fogo, acionando a polícia em seguida. Após investigações, os policiais civis, lotados na Delegacia de Mundo Novo, identificaram o autor, que confessou o crime e se justificou dizendo que reside próximo à reciclagem e sempre que passava pelo local o cão latia para ele, o que o deixava irritado.
 
Informou ainda, que adquiriu uma arma há pouco mais de 10 dias e que na segunda-feira passou pelo local e percebendo que o cão estava amarrado, se aproximou e começou a atiçá-lo, despertando a fúria do animal.
 
Que ainda conforme o suspeito, o cão tentou mordê-lo e então para se defender, teria efetuado um disparo fatal contra o animal.
 
O homem foi indiciado pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e maus tratos de animais, em sua modalidade qualificada por tratar-se de animal doméstico e ainda majorada pelo fato de ter ocorrido a morte do cão. Com recentes alterações legislativas, a pena para quem pratica esse tipo de crime pode chegar a quase sete anos de reclusão.
 
Já para o crime de porte ilegal, o indiciado pode pegar até quatro anos. Ou seja, pelos crimes praticados, suas penas podem ultrapassar dez anos de reclusão.
 
Lamentável esse fato ocorrido em Mato Grosso do Sul


› FONTE: PC MS