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Mãe de prematura diz que “pelos filhos nada é sacrifício, tudo se resume em amor”

Publicado em 12/05/2019 Editoria: Saúde


Em comemoração ao Dia das Mães o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) conta a história de Juliane Vitória da Silva Nobres de França, uma pequena guerreira, nascida com 835 gramas e 26 semanas gestacionais.
 
Essa história começa em meados de 2008, quando a professora Priscila da Silva conheceu o grande amor de sua vida, o auxiliar de cargas, Julio Nobres de França. Após um período curto de relacionamento, decidiram morar juntos e sempre tiveram a vontade de construir uma família. Então, dois anos depois veio o primeiro fruto desse amor, Julierme.
 
Julierme derreteu o coração de sua mãe ao pedir um irmão: “Mamãe, a senhora tem irmãos, meu pai tem, até a minha vó tem ,menos eu”. Diante desse apelo, repleto de argumentos convincentes, Priscila e o esposo decidiram planejar mais um filho.
 
Julierme participava ativamente de todas as consultas e exames. Durante uma ultrassonografia que mostraria o sexo do bebê, o menino não teve a surpresa que esperava, descobriu que sua mãe estava esperando uma menina. Segundo Priscila, foi preciso conversar muito com o filho.
 
A mãe sempre incentivou o lado protetor do primogênito, que hoje tem 8 anos. “Conversamos bastante e eu disse que ele cuidaria dela, que brincariam juntos, então ele aceitou bem a função de protetor”, contou Priscila.
 
Apesar do pré natal regular, não foi possível diagnosticar que Priscila tinha baixa placenta. O problema só apareceu quando a mãe passou mal e apresentou sangramento. Priscila buscou atendimento no HRMS ,onde foi completamente assistida e internada. 
 
Juliane nasceu com 26 semanas e hoje está evoluindo bem na UTI Neonatal do Hospital Regional. O bebê alimenta com o leite materno, que é retirado de Priscila no banco de leite do HR.
 
Atualmente, a menina pesa 1,4 kg e para iniciar a amamentação tradicional ela precisa alcançar os 1,5 kg. Já para ter alta, Juliane precisa estar com 2kg. “Desde que cheguei aqui no HR fui muito bem atendida, planejamos nossa filha e queríamos que tudo desse certo.  Confiamos em Deus e nas mãos da equipe daqui. Hoje a Juliane está bem, se desenvolvendo mais a cada dia. A expectativa é ganhar alta no próximo mês, mas fico com ela o tempo que for preciso. O amor de mãe é o maior do mundo, e pelos nossos filhos nada é sacrifício, tudo se resume em amor”, concluiu Priscila.
 


› FONTE: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul