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Polícia Civil indicia mãe e filho por furto de idosa e coação de testemunha

Publicado em 05/01/2023 Editoria: Polícia


A Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul, por meio da 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, solucionou um caso de furto de idosa nesta quinta-feira, 5/1, e indiciou duas pessoas, mãe e filho, nos crimes de furto qualificado com abuso de confiança, receptação e coação no curso do processo. O caso havia sido registrado em 2020 sem definição sobre a autoria.
 
A idosa de 71 anos compareceu à Delegacia de Polícia ao constatar que haviam sido movimentados em sua conta mais de R$ 30 mil, em compras que não reconhecia em diversos estabelecimentos comerciais ao longo de meses. Embora suspeitasse de sua inquilina, não havia indícios concretos da autoria.
 
Ao longo do tempo foram realizadas inúmeras diligências por parte da Polícia Civil, e o rastreamento dos gastos eventualmente comprovou de forma cabal a autoria do crime, revelando também situação grave de coação de testemunha. Segundo apurado, a inquilina obteve acesso aos dados bancários da vítima, furtou um cartão dela e realizou diversas compras em estabelecimentos da capital.
 
O filho da suspeita também se valeu do cartão para realizar gastos pessoais. A suspeita utilizava, ainda, um salão de beleza para sacar dinheiro da conta: passava valores de alta monta na máquina de cartão da empresa e pedia à dona do estabelecimento que sacasse os valores para si.
 
Após o registro da ocorrência, a suspeita teria ido até a casa de uma testemunha chave do caso e coagido-a a mentir em seu depoimento, sob ameaça de que seu marido seria “matador” e que se contasse a verdade na delegacia “iria se complicar junto”.
 
A inquilina foi indiciada no crime de furto qualificado pelo abuso de confiança, bem como no de coação no curso do processo, podendo a soma das penas máximas atingir 12 anos de reclusão. Seu filho, por sua vez, foi indiciado no crime de receptação, com pena máxima de 4 anos, tendo em vista que se utilizou do cartão sabendo ser produto de crime.


› FONTE: ASCOM Polícia Civil