Corpo encontrado com as mãos amarradas é de rapaz de 22 anos
Publicado em 26/01/2023
Editoria: Polícia
Elton estava desaparecido desde o dia 24 de outubro do ano passado. (Foto: Reprodução | Facebook)
Polícia investiga se Elton Pinto Centurião foi executado por dívida de drogas
Foi identificado como Elton Pinto Centurião, 22 anos, o rapaz encontrado morto e com as mãos amarradas em novembro de 2022, perto de uma antiga usina no Distrito Quebra Coco, em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros. A polícia agora investiga de a vítima foi executada por dívida de drogas.
Elton estava desaparecido desde o dia 24 de outubro do ano passado. O irmão do rapaz foi quem reconheceu o corpo ainda naquele mês. Wagner Pinto Ribeiro, foi até o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) após ver vídeos sobre o achado do cadáver em grupos de aplicativo de conta.
Segundo o site Região News, Wagner reconheceu as roupas e o relógio do irmão. Ele prestou depoimento. Na ocasião, ele contou que Elton estava desaparecido e chegou a ser visto pela sogra três dias depois de ter sumido, na Praça Central da cidade.
No dia 29 de novembro, a esposa da vítima teria recebido mensagens de ameaças ao rapaz. Em uma delas, o suspeito cobrou do rapaz o pagamento de R$ 800. Dois cobradores então aumentaram o valor para R$ 2,5 mil e um dia antes de sumir, Elton fez uma transferência de R$ 130 via Pix para uma pessoa identificada como Alefy Matheus Castro.
Um colega de trabalho de Elton também foi ouvido. Ele afirmou que sabia que o rapaz tinha dívidas de drogas e no dia 31 de outubro um outro homem teria ido até o Jockey Clube, onde a vítima prestava serviço, buscar capim para alimentar cavalos.
Na ocasião, o trabalhador contou que viu o vidro trincado ao lado do motorista e muitas marcas de sangue no capô do carro, onde o capim foi colocado. Ele afirma que não perguntou ao homem o que teria acontecido, mas que o suspeito mora na região onde o corpo foi encontrado.
Com isso, a Polícia Civil acredita que Elton possa ter sido morto por dívidas de drogas. Mas o caso ainda é investigado.
› FONTE: Campo Grande News