Arma não entra na Assembleia, nem na cintura de deputado, diz corregedor
Publicado em 15/05/2019
Editoria: Política
A regra da Casa vale para todo mundo, sejam visitantes, funcionários ou deputados. Armas de fogo têm de ficar na recepção da Assembleia Legislativa fechadas em compartimento com chave e senha. Apenas a segurança pode estar armada.
As informações são do corregedor do Legislativo estadual, deputado Renato Câmara (MDB). “Ou ele deixa a arma no carro ou deixa na recepção. Os nossos seguranças estão aptos a abordar as pessoas que chegam aqui armadas e pedir para deixar a arma. Eles ficam de olho nos coldres e temos detectores de metais”, explica o parlamentar.
Câmara deixa claro que a regra vale para qualquer um, independentemente da profissão. Nem policiais podem ter acesso aos gabinetes e à sessão armados, segundo o corregedor.
Pelo regimento interno, somente a polícia legislativa e seguranças do governador podem portar armas dentro do prédio. O chefe do Executivo pode escolher até três agentes para acompanhá-lo armados.
A curiosidade surgiu porque que três deputados estaduais manifestaram interesse em portar armas depois que decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) liberou o porto para políticos.
Porte de arma – O Decreto 9.785, de 7 de maio de 2019, foi publicado no Diário da União no dia 8 deste mês. O dispositivo flexibilizou o porte para profissionais de algumas áreas, incluindo os mandatários.
Na Assembleia, o presidente da Casa, deputado Paulo Corrêa (PSDB) e João Henrique Catan (PR), se disseram favoráveis ao decreto de Bolsonaro e também farão a solicitação de porte.
Herculano Borges (SDD) diz que ainda está avaliando, mas a tendência é concretizar o pedido. “Acho que vou pedir. Vejo o decreto com bons olhos porque assim, antes de pensar em assaltar, bandidos vão saber que a sociedade tem como se defender”.
› FONTE: Campo Grande News