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Usando sobremone de solteira, Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo no interior de SP

Publicado em 23/02/2023 Editoria: Polícia


Eliza na plataforma (Foto: Reproduçã/Instagram)

Eliza na plataforma (Foto: Reproduçã/Instagram)

Réu pela morte do marido, o empresário Márcio Matsunaga, Elize segue em ressocialização após cumprir 10 anos de pena
 
Elize Matsunaga cumpre a pena em liberdade condicional pelo assassinato do marido e empresário Marcio Matsunaga, desde maio do ano passado. Após cumprir 10 anos de pena na Penitenciária de Tremembé, ela presta serviços de motorista em aplicativos de corrida na cidade de Franca, interior de São Paulo.
 
O jornalista e escritor da trilogia Mulheres Assassinas, Ullisses Campbell, descreveu em seu perfil no Instagram “Mulheres Assassinas” a rotina de Elize, que cumpre os 16 anos restante da pena em liberdade.
 
“A egressa de Tremembé escolheu a cidade de Franca para fixar residência. Lá, comprou à vista um apartamento de dois quartos, onde sonha com o dia em que explicará para a filha adolescente - tim tim por tim tim - os motivos para dar cabo do pai da menina. ‘A verdade eu só conto para ela’, anunciou no documentário da Netflix”, escreveu.
 
 
O jornalista mostra um print da foto de perfil de Elize, que conta com alta avaliação no aplicativo, sua nota é 4,8 em uma classificação de 5 estrelas. Na abertura do perfil da condutora é possível notar o tom do cabelo mais claro, quase um grisalho. Além disso, ela abandonou o sobrenome de Márcio e utiliza o de solteira: Araújo Giocomini.
 
Eliza tem cursos de bacharel em Direito, contabilidade, técnica em enfermagem e até de sommelier. Alguns internautas garantem que já tiveram corrida com ela, um deles elogiou o serviço. “Peguei corrida com ela, excelente motorista. Está continuando a vida dela”, escreveu. “Ela vai levar as consequências do que fez para sempre, e isso não vai mudar, mas ela cumpriu sua dívida com a lei e a vida segue. Que ela tenha uma boa readaptação na sociedade e tenha muito sucesso nessa nova fase”, pontuou outro.
 
Assim como a ela, a ex-colega de prisão em Tremembé, Suzana von Richthofen, também beneficiada com progressão de regime, dão continuidade na vida. Suzane montou um pequeno ateliê de costura, onde confecciona peças artesanais.
 
Após a repercussão do ateliê online, as vendas de Suzane se tornaram um sucesso. A página no Instagram triplicou o número de seguidores e a ex-presidiária não para de receber encomendas.


› FONTE: Midiamax