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Morto a tiros por atacar policiais em Aquidauana tinha quase 50 passagens

Publicado em 20/03/2023 Editoria: Polícia


Juliano "Magrão" era velho conhecido das forças policiais da região.
 
Juliano Ferreira Falcão, 32 anos, foi morto na madrugada desta segunda-feira, 20, após atacar policiais militares em Aquidauana com uma faca. “Magrão” como era conhecido, tinha aproximadamente 50 passagens pela polícia, entre vários furtos, tráfico de drogas, receptação e violência doméstica, segundo fontes do JNE.
 
De acordo com informações levantadas pelo JNE, o criminoso já estava sendo procurado pela polícia, pois havia furtado uma arma de fogo, uma semana atrás.
 
A guarnição da Força Tática então recebeu a informação de que Magrão estava em uma residência no Jardim Aeroporto com a arma, usando drogas e com produtos de furtos. Por ser velho conhecido das forças policiais, os militares se dividiram, ficando dois nos fundos da residência, enquanto os outros dois chamaram pelo dono da casa, que negou a presença de Juliano no local.
 
Os policiais então, pediram autorização para entrar no imóvel, onde Juliano estava escondido em um dos cômodos e, ao ver os policiais, avançou pra cima deles com uma faca.
 
Foi dada ordem para que Magrão soltasse a arma por várias vezes, para que assim pudesse ser realizado a abordagem, o mesmo não acatou, e investiu novamente contra os militares, que para defender a equipe, um dos policiais atirou duas vezes contra o criminoso. Mesmo ferido, Juliano não soltava a faca, mas foi desarmado pelos militares.
 
A guarnição pediu que o COPOM avisasse o Pronto-Socorro do Hospital Regional de Aquidauana, que estava transportando Juliano para atendimento médico, já que acionar o Corpo de Bombeiros levaria mais tempo. Magrão foi socorrido pela equipe médica que o esperava, porém não resistiu e acabou indo a óbito.
 
A Polícia Civil e a perícia foram acionadas até o local do fato para os procedimentos de praxe. A faca do Juliano e a arma utilizada pela guarnição foi apreendida. O caso foi registrado como resistência, desobediência e homicídio decorrente de intervenção policial, na 1ª Delegacia de Polícia de Aquidauana.
 


› FONTE: JNE