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Polícia investiga bombeiro acusado de estuprar enteada de 11 anos em Campo Grande

Publicado em 13/04/2023 Editoria: Polícia


Mãe da criança pediu por medidas protetivas contra o bombeiro
 
 
Um bombeiro de 37 anos é investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) por estupro da enteada de 11 anos, em Campo Grande. A mãe da menina pediu por medidas protetivas contra o militar.
 
Segundo o relato da mãe da menina feito na delegacia, ela foi casada com o bombeiro de quem já estava separada, sendo que do relacionamento os dois tiveram uma filha, que tinha a guarda compartilhada.
 
No fim do mês de março deste ano, a enteada do militar havia pedido à mãe autorização para dormir na casa do ex-padrasto junto de sua irmã. A mulher não viu problemas e autorizou a ida da menina à casa do bombeiro. 
 
 
Já na casa do militar, a menina ficou na varanda em frente a um cômodo da casa onde funcionava um estúdio de música montado pelo bombeiro, lugar onde os dois ficaram conversando. A criança contou que em cima de uma mesa, ela viu várias munições e percebeu que o ex-padrasto estava armado.
 
O bombeiro estava bebendo quando, de repente, ele puxou a menina para seu colo dizendo que a ‘via como mulher’. Em seguida, o militar abusou da menina. A criança conseguiu sair do colo do bombeiro dizendo que ia ao banheiro.
 
Ele insistiu para ela ficar no colo dele, mas a menina conseguiu fugir e se trancar no quarto com a mãe do militar. Quando voltou para casa, a menina contou para a mãe o que havia ocorrido. 
 
 
A mãe da menina procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável. A menina passou por depoimento especial e foram pedidas medidas protetivas contra o militar. 
 
BO por ameaça e lesão corporal dolosa 
O militar já tinha contra ele boletins de ocorrência por violência doméstica, ameaça e lesão corporal dolosa, registrados pela mãe da menina.
 
Em abril de 2021, ela procurou a delegacia para relatar que estava sendo perseguida pelo bombeiro com quem manteve um relacionamento, já estando separada do militar há três meses, mas ele não aceitava o fim do casamento.
 
 
Ela relatou na delegacia que o bombeiro a perseguia, tirava fotos da casa dela dizendo que a mulher o estava traindo, levando homens para sua casa. Na época, a mulher ainda relatou que era xingada com palavras de baixo calão pelo bombeiro. 
 
Um mês antes, a mulher já tinha registrado um boletim de ocorrência por lesão corporal, violência doméstica.


› FONTE: Midiamax