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Após 15 anos, PSDB e MDB buscam entendimento para o pleito de 2024

Publicado em 18/05/2023 Editoria: Política


Em reunião na casa da ministra Simone Tebet, as lideranças de ambas as siglas definiram trabalhar pela reeleição de Riedel
 
Parceiras de longa data na política, as lideranças do PSDB e do MDB, dois dos maiores partidos do Estado, selaram em almoço reservado na casa da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em Campo Grande, uma reaproximação de olho nas próximas eleições municipais de 2024 e, se tudo correr bem, nas eleições gerais de 2026.
 
Os dois partidos estavam em lados opostos desde as eleições de 2008, ou seja, há 15 anos não caminhavam na mesma direção por motivos que se perderam no tempo.
 
No almoço além da ministra e do esposo dela, o secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, ambos do MDB, também estavam presentes o governador Eduardo Riedel (PSDB), os ex-governadores Reinaldo Azambuja (PSDB) e André Puccinelli (MDB), o ex-senador Waldemir Moka (MDB) e os deputados estaduais Junior Mochi (MDB), Marcio Fernandes (MDB) e Renato Câmara (MDB).
 
Ao Correio do Estado, Reinaldo Azambuja, que é o presidente estadual do PSDB, disse que a reunião serviu para reaproximar os dois partidos, que em três eleições caminharam em sentidos opostos, mas agora alinharam a retomada da aliança já para 2024.
 
“Os diretórios estaduais do PSDB e do MDB vão mapear os 79 municípios para identificar os nomes para disputar as prefeituras dessas localidades. Onde o PSDB tiver um candidato mais forte o MDB vai apoiar, e onde o MDB tiver um candidato mais preparado o PSDB vai apoiar. É claro que teremos cidades onde não será possível essa aliança, então, cada um terá o próprio candidato”, explicou Reinaldo Azambuja.
 
Sobre Campo Grande, o presidente estadual do PSDB informou que, a princípio, a discussão sobre a candidatura à prefeitura ficará mais para frente e pode envolver pesquisas qualitativas e quantitativas para a definição do futuro candidato ou até mesmo, que cada partido lance o próprio candidato.
 
“O importante é que alinhamos a retomada dessa aliança e vamos fazer o possível para que tudo caminhe dentro do planejado. Já fomos aliados lá no passado e agora chegou o momento de retomarmos mais uma vez essa parceria de sucesso”, afirmou o ex-governador.
 
MDB
Já o presidente estadual do MDB, deputado estadual Junior Mochi, reforçou que foi uma reunião de reaproximação.
 
“O Eduardo Rocha nos convidou para o almoço com a ministra Simone, com o governador Eduardo Riedel, com o ex-governador Reinaldo, com o Sérgio de Paula, com o ex-governador André e com o ex-senador Moka para darmos início à construção dessa reaproximação”, disse.
 
Junior Mochi reforçou que ficou combinado que cada diretório fará um mapeamento de nomes nos 79 municípios para definir os prováveis candidatos a prefeito.
 
“Onde o PSDB for mais forte nós vamos apoiar, onde nós formos mais fortes eles vão caminhar juntos. Porém, onde não for possível fazer uma aliança cada um terá a própria candidatura, mas faremos o que for necessário para evitar isso”, assegurou.
 
 A respeito de Campo Grande, o presidente estadual do MDB disse que não foi definido nada, pois, como os dois partidos têm candidatos fortes – André Puccinelli pelo MDB e Beto Pereira pelo PSDB –, ambos vão deixar essa conversa mais para frente. 
 
“O certo é que vamos caminhar juntos e o governador Eduardo Riedel terá o nosso apoio para tentar a reeleição em 2026”, garantiu. 
 
Ele ainda adiantou que, como a eleição para o Senado terá duas vagas, nada impede que uma delas seja para o ex-governador Reinaldo Azambuja e a segunda para um nome do MDB. 
 
“As eleições de 2024 serão a prova de fogo da nossa aliança. Porém, antes precisamos fazer as nossas convenções municipais, para ampliar de 117 para 150 vereadores no Estado e pelo menos 15 prefeitos”, avisou.
 
Outra definição, conforme Junior Mochi, é que o ex-senador Waldemir Moka será o novo presidente estadual do MDB e será o nome do partido para a condução dessa aliança, mas o ex-governador André Puccinelli sempre estará presente nas discussões, tanto nos municípios do interior do Estado quanto em Campo Grande.
 


› FONTE: Correio do Estado