CRAM vai a Projetos, ESF’s e Escolas alertar para o Enfrentamento ao Feminicídio
Publicado em 06/06/2023
Editoria: Polícia
Em alusão à Campanha de Enfrentamento ao Feminicídio, a Prefeitura de Aquidauana por meio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), estará realizando inúmeras palestras e ações educativas ao longo do mês de Junho.
Após a primeira ação, Blitz Educativa no Calçadão da Sete, no centro de Aquidauana, aconteceu na sexta-feira (02). Nesta semana, a programação do CRAM segue com palestras informativas e de alerta para a comunidade sobre a importância de lutar e combater a violência contra a mulher e, sobretudo, o feminicídio.
Ontem, 05, a palestra do CRAM foi para os pacientes dos ESFs Célia Vaz, no Jardim Aeroporto e na ESF Nova Aquidauana.
Já na manhã desta terça-feira (06), a palestra foi para os adolescentes matriculados no Projeto Patrulha Mirim de Aquidauana, entre 12 e 16 anos de idade, os quais ao final da palestra produziram redação, como forma de interpretação e assimilação sobre o que ouviram na palestra.
As palestras: “Enfrentamento ao Feminicídio”, são organizadas pela coordenadora do CRAM – Ednéia Gamarra e estão sendo ministradas pela psicóloga Ieda Magalhães e pela Assistente Social Luciana Campelo, ambas do CRAM de Aquidauana.
Na manhã de quarta-feira (07), a equipe irá para o Distrito de Cipolândia, na Escola Municipal Ada Moreira Barros; na segunda (12) será a vez de palestrarem aos alunos da Escola Estadual Cívico-Militar Maria Correa Dias, em Anastácio; e na terça (13) na Escola Estadual CEJAR.
Lembrando que o Feminicídio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.
Importante ressaltar que, não é toda morte de mulher que se caracteriza um feminicídio. Para ser feminicídio é preciso que o crime tenha sido motivado por violência doméstica, por menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte), de uma briga entre desconhecidos ou por outras razões, não há a configuração de feminicídio. O crime de homicídio simples tem pena de seis meses a 20 anos de prisão, já o crime de feminicídio a pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
› FONTE: Agecom
