Após matar ex-mulher em Anastácio, autor se escondeu no Morro de Orações
Publicado em 27/07/2023
Editoria: Polícia
Segundo ele, após ir até a sua casa, se escondeu no Morrinho, no “Monte das Orações em Aquidauana’.
Julio César Miranda dos Santos, autor dos tiros que vitimaram sua ex-companheira Adriana Pereira, 36 anos, na tarde do último domingo (23) em Anastácio, após se apresentar na Delegacia da cidade, alegou em depoimento à Polícia Civil que matou a vítima pois não aguentava mais ser chamado de corno.
De acordo com informações repassadas pelo radialista Ronaldo Regis em seu programa na rádio Nova FM, o homem disse que conviveu com Adriana por 10 anos e estavam separados a cerca de 10 meses e tinham uma filha.
Julio inclusive já estava em outro relacionamento há 7 meses, segundo contou sua atual namorada à policia.
Contou também que tinha ciência das medidas protetivas, porém Adriana permitia sua aproximação para que ele pudesse conviver com a filha.
Na manhã de domingo ele disse que pegou a filha e foi para a casa de um amigo, que fica próximo ao bar da família de Adriana.
No horário de almoço, o assassino conta que saiu para comprar cervejas e quando retornou, a filha tinha ido para a casa. Julio então foi até o local com a versão de pagar uma parcela da bicicleta que foi comprada para a criança.
Ainda em sua versão, ele contou que a partir daí surgiu uma discussão e disse para a ex que iria embora da cidade, pois não aguentava mais ser chamado de corno na cidade.
Ele alegou à autoridade policial que foi traído enquanto era casado com a vítima. Julio ainda disse que perdeu a cabeça quando Adriana retrucou “cansou de ser corno e agora vai embora?”. Neste momento ele sacou o revólver da cintura e disparou contra a mulher.
Disse ainda que virou o rosto quando atirou na vítima, para se defender. De que nem viu onde pegaram os tiros na vítima. Julio ainda contou que a filha não estava no bar e nem viu a discussão.
Segundo ele, após ir até a sua casa, se escondeu no Morrinho, no “Morro das Orações’, local conhecido por ser utilizado por fiéis para cultos, louvor e orações..
Questionado sobre a arma, disse que quando trabalhava em uma fazenda, adquiriu de um peão de comitiva por R$ 3.500 reais e que usaria para caça, mas que estava com o revólver calibre 38 municiado na cintura pois ia oferecer para venda.
Julio ainda disse que nunca ameaçou a vítima, contestando as denuncias da ex.
Agora ele está preso no EPA - Estalecimento Penal de Aquidauana a disposição do Poder Judiciário.
› FONTE: Com informações JNE