Polícia Civil prende suspeito de estuprar as duas filhas menores e a enteada
Publicado em 18/08/2023
Editoria: Polícia
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Brasilândia/MS efetuou a prisão, nesta quinta-feira, 10/08, de um homem de 38 anos, investigado por abusar sexualmente por vários anos de suas filhas e sua enteada, tendo inclusive transmitido o vírus HIV a uma delas. As investigações iniciaram após denúncia do conselho tutelar acerca dos abusos.
Uma das menores, hoje com 15 anos de idade, relatou que o pai praticava atos sexuais com ela desde antes dos 10 anos de idade. Desta maneira, a autoridade policial requisitou escuta especializada com a menor, bem como com a sua irmã, atualmente com 13 anos de idade.
Ambas relataram que as atrocidades aconteciam constantemente desde antes de completarem 10 anos de idade. A equipe policial ouviu em declarações uma enteada do suspeito, atualmente com 21 anos de idade, que relatou que teria sido abusada aproximadamente dos 8 até os 16 anos de idade pelo homem, momento em que fugiu de casa pois não suportava mais os abusos.
O investigado ainda transmitiu o vírus HIV a ela, fora requisita perícia sexológica nas vítimas, que constatou os abusos. O suspeito inclusive as ameaçava de morte caso contassem os fatos a alguém.
O delegado representou pela prisão preventiva do suspeito, sendo deferida pelo juízo criminal, mas ao tomar ciência das investigações, o indivíduo fugiu. Os policiais tiveram conhecimento de que ele havia se escondido na casa de uma irmã, no assentamento Mutum, local há aproximadamente 250km de distância do município de Brasilândia.
Os policiais diligenciaram ao local, e após monitoramento conseguiram localizar o indivíduo que foi abordado e preso pelos policiais civis. O sujeito permanecerá em cárcere e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável majorado, cujas penas somadas podem chegar a mais de 50 anos de prisão, caso seja condenado pela justiça.
O crime de estupro de vulnerável é considerado hediondo, os pais ou responsáveis devem ficar atentos a mudanças no comportamento das crianças e adolescentes.
› FONTE: PC MS