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Padre é preso por ameaçar mulher com arma de fogo em Campo Grande

Publicado em 28/09/2023 Editoria: Polícia


José Jucier é 1º-tenente do Exército Brasileiro e padre da capela que fica dentro do Hospital Militar
 
O 1º-tenente do Exército Brasileiro e padre, José Jucier Ferreira Alves, de 37 anos, foi preso após uma mulher, de 34 anos, procurar a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) para denunciá-lo por importunação sexual. A vítima narrou que o capelão a agarrou, apertou seus seios e nádegas, além de lamber seu pescoço, após encontro em festa. Tudo aconteceu no apartamento do religioso, em hotel na Avenida Afonso Pena.
 
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima, o marido dela e mais um casal de amigos estavam em festa de flashback, quando o padre apareceu no local e se juntou ao grupo.
 
A mulher afirmou à polícia que Jucier bebeu bastante e convidou os quatro para irem até seu apartamento. No decorrer da noite, já na casa do sacerdote, o marido foi ao banheiro, quando o militar aproveitou para agarrar a vítima.
 
Uma amiga, de 30 anos, que estava na casa, também prestou depoimento e relatou que ao testemunhar aquilo se levantou para defender a outra, mas outro homem a alertou que o padre estava armado.
 
A testemunha contou ainda que Jucier se sentou ao lado delas e colocou a perna sobre o colo da mulher, dizendo ao amigo: “se você não pegar eu pego”.
 
Assim que o marido saiu do banheiro, o sacerdote levantou a camiseta e mostrou a arma na cintura com o dedo no gatilho. Houve uma confusão e o padre mandou que todos fossem embora.
 
O sacerdote disse em depoimento na Deam que não se lembrava de nada disso, que apenas se recordava do momento em que estavam no flashback, foram a uma lanchonete e depois, para o apartamento dele. Ele negou todas as acusações feitas pelas duas mulheres e que se recordava do momento em que a vítima “surtou”, não falando “coisa com coisa”. Por causa do barulho, mandou os convidados embora, mas sem fazer ameaças em momento algum.
 
Após a acusações, a Deam representou pela prisão preventiva do militar. A denúncia foi feita no dia 4 de setembro, um mês após o ocorrido e a Justiça autorizou a prisão, além de busca e apreensão na casa do suspeito, no dia 7.
 
A pistola do tenente foi confiscada pelo CMO (Comando Militar do Oeste) e os celulares dele entregues à polícia espontaneamente.
 
Recentemente, a defesa do sacerdote conseguiu revogação da prisão, alegando que o cliente tem residência fixa, nenhum antecedente criminal e boa conduta por ser militar.
 


› FONTE: Campo Grande News