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Operação Hórus vai combater crime em aldeias da fronteira de MS

Publicado em 05/10/2023 Editoria: Região


As de Dourados, Caarapó, Amambai, Antônio João e Coronel Sapucaia estão no mapa de ações 
 
Aldeias indígenas localizadas na faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul vão começar a receber oficiais da Operação Hórus, que reúne forças de segurança federais e estaduais para combater o crime organizado. A informação foi divulgada pela Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) nesta quinta-feira (5).
 
Estão no mapa de ações as aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados e também a Tey Kuê de Caarapó, a pedido dos próprios Conselhos de Segurança Indígena das aldeias, segundo a secretaria estadual.
 
"Mas estenderemos as ações da Operação Hórus também para as aldeias de Amambai, Coronel Sapucaia e Antônio João, que também reivindicam mais segurança”, acrescenta o titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira.
 
Outra justificativa do secretário é que aldeias que receberão a Operação Hórus apresentam índices de criminalidade acima da média estadual.
 
O acordo foi firmado em Brasília (DF) no início desta semana, entre o titular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Tadeu Alencar, e Videira. A visita também serviu para assegurar a continuidade da operação em todo o Estado. 
 
Operação - A Hórus é uma operação permanente dos Guardiões da Fronteira, do Ministério de Justiça e Segurança Pública, e conta com o apoio das forças de segurança de 12 Estados, incluindo todos os fronteiriços, entre eles, Mato Grosso do Sul. 
 
Participam da ação conjunta as polícias Federal, Rodoviária Federal, Penal e o Exército Brasileiro, além das polícias civis e militares das unidades federativas.
 
O foco da operação é combater, além do crime organizado, a entrada e saída de produtos de contrabando na fronteira terrestre brasileira.
 
A ação envolve 800 profissionais de segurança pública do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul. 


› FONTE: Campo Grande News